Acredite se quiser! Vasco conta com Zidane e Riquelme

Não será surpresa se você, ao circular por São Januário, se deparar com ninguém menos que Zidane, Riquelme ou Pet caminhando tranquilamente pelos corredores do clube. Com nomes expressivos para quem acompanha minimamente o futebol, eles são oriundos das divisões de base cruzmaltina e tentam trilhar o mesmo roteiro de glórias de seus xarás famosos no esporte.

Riquelme Carvalho Araújo Viana é natural de Barra Mansa, no interior do Rio, e faz parte da equipe sub-14 do Vasco.  Diferentemente do meia argentino, ídolo eterno do Boca Juniors e da seleção de seu país, ele joga como lateral esquerdo e é fã do brasileiro Marcelo, do Real Madrid. De estilo ofensivo, costuma aparecer como elemento surpresa e faz gols.

Mateus Zidane da Costa Silva é de Salvador, na Bahia, e é do time sub-15. Antes do Vasco, atuou pelo Fluminense e, assim como Riquelme, também não seguiu a posição de quem serviu como fonte de inspiração. Ele é lateral direito.

‘Pet’ é apelido

Já Mateus Pet é o único que não tem a referência na carteira de identidade. O “Pet” surgiu como apelido dado por um antigo treinador do futsal que via semelhanças entre o jovem e o meia sérvio, que fez sucesso com as camisas de Flamengo e Vasco.

Profissionalizado por Jorginho no fim de 2015, ele pediu ao clube para ser chamado de Mateus Vital, seu sobrenome de origem, justamente para evitar comparações com o gringo, que criou uma identificação maior com o Rubro-Negro. Embora o Cruzmaltino tenha acatado, funcionários e torcedores não conseguiram desapegar e ainda o chamam pela alcunha.

Linnick não é inspiração

Já na equipe sub-20 se encontra o meia Linnick Souza de Oliveira. Porém, por mais que seu nome seja parecido com o de Lineker, lendário craque inglês da década de 80, não foi inspirado no ex-jogador.

O jovem é visto como promessa do clube e já tem contrato assinado como profissional do Vasco.

Riquelmes e Zidanes

De acordo com o site do IBGE, há outros Riquelmes e Zidanes espalhados pelo Brasil. Em ambos, houve um grande pico de batismos com estes nomes entre as décadas de 90 e 2000. No caso dos “argentinos”, saltou de 202 pessoas para 14.037. Já os “franceses” pularam de 304 para 827.

A maioria dos Riquelmes e Zidanes brasileiros concentram-se nas regiões Norte e Nordeste do país.

Os primeiros Riquelmes surgiram ainda na década de 60 no Brasil. Portanto, antes do nascimento do craque argentino, que é de 1978. Já os Zidanes começaram a aparecer no país na década de 90 mesmo. O argelino naturalizado francês é de 72.