Marquinhos diz que campanha está na história, mas imita Tite e veta euforia

Para Marquinhos, a reviravolta da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 já entrou para a história. Sair de uma situação de risco para a liderança isolada e com a vaga praticamente garantida foi algo que nunca mais vai ser esquecido pelo zagueiro.

O atleta já vinha sendo chamado por Dunga, mas não era titular com tanta frequência. Ele também esteve na conquista do ouro olímpico e agora participa da revolução da equipe como titular ao lado de Miranda.

“Sim (para mim já está na história). É minha primeira Eliminatórias e foi uma experiência muito boa. Vivendo os dois lados, saindo de uma situação difícil e hoje a gente chegando na reta final muito bem e com confiança. Não sei se vai entrar para a história do futebol, mas para a minha com certeza é algo legal para contar”, afirmou o atleta.

Embora não esconda a empolgação na hora de exaltar a boa sequência de sete jogos com 100% de aproveitamento, o atleta evita cair no “já ganhou” e repete um mantra de Tite.

Não deixar a euforia da imprensa e da torcida entrar no grupo, aliás, foi tema de reunião entre os membros da comissão técnica recentemente. O jogador revelou que isso é papo frequente entre treinador e jogadores.

“Ele mantém sempre (os nossos pés no chão). É um treinador que gosta disso e pede que o time entenda. Porque ele gosta de saber porque venceu e fala sempre em respeitar o adversário. E respeitar é dar o máximo dentro de campo”, completou.

No treino deste domingo, na Arena Corinthians, a seleção optou por deixar a imprensa acompanhar apenas os 20 primeiros minutos e depois fez o trabalho sem a presença de ninguém. Apesar disso, a única novidade na equipe deve ser a presença de Fagner no lugar do suspenso Daniel Alves.