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Estipulado em R$ 10 mi, Pablo evita falar sobre permanência no Corinthians

Meu pai me bateu com escova de engraxar

UOL Esporte

Do UOL, em São Paulo

03/04/2017 12h25

Emprestado pelo Bordeaux-FRA e com preço de compra fixado em R$ 10 milhões aproximadamente, o zagueiro Pablo se mantém à distância da possibilidade de permanência no Corinthians. Nesta segunda-feira, o jogador que é destaque corintiano em 2017 evitou manifestar qual é seu interesse para o futuro. 

"Sempre falei que estou muito feliz no Corinthians, estou vivendo um sonho que tenho desde a infância. Mas desta parte de negociação vamos deixar com meu empresário, o Fernando César, que vai tratar com o Corinthians", declarou. 

"Eu estou feliz, isso posso dizer abertamente. Mas não depende só de mim, tem o Bordeaux, várias coisas que se envolvem em cima disso. Essa parte de conversas é com o Corinthians e meu empresário, que vão decidir", acrescentou Pablo. 

O jogador também comentou sobre a sequência de partidas decisivas no Corinthians, que em abril se divide entre mata-mata do Campeonato Paulista, contra o Botafogo-SP, Copa Sul-Americana, diante da Universidad do Chile, e Copa do Brasil, frente ao Internacional. Nesta quarta, o duelo é com os chilenos. 

"No futebol isso é normal. Claro que não queremos, é jogo de mata-mata, poderíamos ter feito um resultado mais tranquilo. Fizemos um jogo muito abaixo do esperado contra o Botafogo, mas ainda podemos ganhar e nos classificar em casa. Antes disso tem um jogo pela Sul-americana e vamos focar", observou Pablo 

"Decisões vão ser difíceis, sabemos que são jogos muito difíceis, que tem que ter nível de concentração alto para ganhar a maioria e se classificar. Eu gosto de mata-mata, são duas oportunidades de vencer, diferente de quando é um jogo só. Decisão é sempre difícil e acredito que é assim que é o futebol", lembrou. 

"Tem que entrar muito ligado, independente se está jogando em casa ou fora. Serão grandes jogos e você precisa de muita atenção para não ter nada fora do que está esperando. Não queremos ter nenhuma surpresa. Eles nos passam sobre arbitragem, estilo de jogo, raça, saber que temos que entrar ligados", disse Pablo. 

"São decisões uma atrás da outra. É complicado não treinar muito, porque é um jogo em cima do outro, vai ficar pela gente mesmo de fazer um bom trabalho, não há tempo para se modificar. É manter uma pegada para que a gente não tenha nenhuma surpresa", finalizou.