Antes badalado, hoje em má fase, Carlos Eduardo volta a ter chance no Galo
Carlos Eduardo chegou ao Atlético-MG, em abril de 2016, como um nome badalado. Um ano depois, o meia-atacante é considerado dispensável por comissão técnica e diretoria. Apesar disso, neste domingo (9), quando Roger Machado utilizará um time repleto de reservas na 11ª rodada do Mineiro, o atleta atuará novamente.
O diretor de futebol Eduardo Maluf, responsável por contratá-lo junto ao Rubin Kazan, da Rússia, rotulou o jogador como uma "ótima oportunidade de mercado".
Quando desembarcou na capital mineira, o apoiador era respaldado pelo que fez no período em que defendeu as cores do Grêmio, primeiro clube de sua carreira. Outro ponto importante é a ótima relação entre Jorge Machado, seu empresário, e a cúpula atleticana.
Carlos Eduardo, no entanto, não correspondeu em campo e acabou se tornando reserva sob a batuta dos três técnicos que teve em Belo Horizonte - Diego Aguirre, Marcelo Oliveira e Roger Machado. Ciente da necessidade de conquistar a confiança da comissão técnica, o meia-atacante de 32 anos valoriza o jogo contra a Caldense, neste domingo, em Poços de Caldas:
"É um jogo muito importante para quem não vem jogando. Nós jogadores estamos cientes que temos de fazer um bom jogo e vencer, que é o principal. É uma oportunidade e temos de aproveitar", avaliou. Embora demonstre vontade de atuar com as cores do Galo, Carlos Eduardo garante que fica triste por conta das poucas oportunidades.
"Tem momentos que bate a tristeza, mas faz parte do futebol. A gente vê que o grupo do Atlético é muito forte, com jogadores de alto nível e jovens de muita qualidade. Eu chego em casa e converso com meus pais, penso no passado, nos momentos bons que tive. Eu preciso continuar trabalhando para voltar a atuar em alto nível".
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