Empresa que administra fundo gestor da Arena Corinthians anuncia saída
Mudanças na Arena Corinthians: a BRL Trust, empresa que administra o fundo responsável pela gestão do estádio, renunciou à posição que ocupa. O documento contendo a decisão foi publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira. A BRL não explicou os motivos da saída e já marcou uma assembleia para a convocação da nova gestora.
"Tendo em vista o Termo de Renúncia à atividade de Administração Fiduciária e Gestão da Carteira do Fundo enviado aos cotistas nesta data, concomitantemente ao Edital de Convocação de Assembleia Extraordinária de Cotistas, vimos por meio desta dar publicidade à renúncia, para todos os fins de direito", escreveu a BRL Trust.
A empresa assinou também em edital de convocação para os cotistas se reunirem em uma assembleia geral extraordinária a fim de selecionar um novo prestador de serviços de administração fiduciária e gestão. A reunião prévia ocorrerá nesta quarta-feita de manhã. A decisão final será no próximo dia 3.
Desde a construção, a Arena Corinthians tem a Arena Fundo de Investimento à frente da gestão - ela é responsável, por exemplo, pela administração do dinheiro arrecadado com os eventos no local, incluindo os mais de 90 jogos desde a inauguração, além de pagar as parcelas mensais do empréstimo feito junto à Caixa, intermediária do repasse de R$ 400 milhões do BNDES.
Esse fundo era composto por três cotistas. O Corinthians, a Odebrecht e a Arena Itaquera S.A, que, por sua vez, tinha a seguinte composição: BRT Trust (89%) e a Odebrecht (11%).
Em 2011, o então prefeito Fernando Haddad autorizou a transferência da concessão da área da Arena Corinthians para a BRL. Após a Copa do Mundo, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para analisar a transferência dos direitos de uso do terreno para a BRL Trust.
O direito de uso terreno da Arena Corinthians foi cedido ao clube paulista por um período de 90 anos, em 1988. Em 2001, o MP já havia entrado com uma Ação Civil Pública para anular a concessão – ela acabou em acordo: o Corinthians se obrigou a aplicar R$ 12 milhões em contrapartidas sociais na região para manter o direito.
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