Presidente alega que Bento queimou Allano no Cruzeiro e não descarta venda
Allano chegou ao Cruzeiro, em 2014, como uma grande promessa. Não é à toa que, no ano seguinte, chegou à equipe profissional. Contudo, em 2016, sob a batuta de Paulo Bento, o atleta acabou se tornando um dos mais perseguidos do elenco, o que motivou sua ida para Portugal.
Gilvan de Pinho Tavares, presidente do clube, crê que o técnico português foi preponderante para a saída do jogador da Toca da Raposa. Ele ainda explica que o meio-campista pode ser vendido ao Estoril, clube o qual defende por empréstimo.
"O Allano subiu para o profissional e teve um momento muito bom aqui no Cruzeiro. Mas depois, em determinado momento dele no futebol profissional, com o treinador Paulo Bento, ele acabou prejudicado. O Paulo Bento gostava demais dele e, na minha opinião, quis prestigiá-lo tanto que acabou prejudicando o nome do atleta junto a torcida do Cruzeiro, pois colocou o Allano para jogar em posições que ele nunca tinha atuado. E isso fez com que ele ganhasse a antipatia da torcida do Cruzeiro, sendo vaiado antes mesmo de entrar em campo", declarou.
O mandatário assegura que os empréstimos para Bahia e Estoril foram preponderantes para a sequência da carreira de Allano:
"Nós da diretoria, eu e o Bruno (Vicintin), conversamos e achamos que a melhor solução era tirá-lo do Cruzeiro. Em um primeiro momento, ele saiu e foi emprestado para um clube do Brasil. E depois, tivemos uma proposta para levá-lo para o futebol português, que normalmente abriga muito bem os jogadores do Cruzeiro. Ele está se dando muito bem em Portugal", comentou.
O dirigente ainda garante que pode negociá-lo na próxima janela de trasnferências em caso de concretização da proposta:
“A gente sabe do interesse por ele. Se vier uma proposta com valores interessantes, a gente pode perfeitamente fazer a negociação, mesmo porque está chegando o momento de abertura da janela (europeia de transferências). Se ele voltar, a gente sabe que ainda não passou aquele momento da torcida do Cruzeiro contra ele. É preferível, então, a gente ter esse valor econômico por ele e fazê-lo feliz, onde ele está se dando muito bem”, concluiu.
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