Perda de Sassá gera mudanças no Botafogo e reduz força de Antônio Lopes
A demora nas renovações e as iminentes perdas de Sassá e Emerson Santos geraram mudanças internas no Botafogo. Quem ficou mais enfraquecido, no fim das contas, foi o diretor de futebol Antônio Lopes, que não terá mais como uma de suas funções renovar o contrato de jovens formados nas categorias de base.
Agora, o papel é do coordenador geral da base, Manoel Renha. O processo é iniciado e finalizado antes mesmo do jogador chegar aos profissionais, na maioria dos casos. Algumas vezes, o jovem atleta é chamado para período de treinos e, se aprovado, já recebe um aumento automático após certa quantia de treinamentos.
Nos casos de Sassá e Emerson Santos, o processo de renovação só começou a ser tocado com os atletas integrados aos profissionais e em destaque. A tentativa de economia custou caro ao Botafogo, que vê o atacante se aproximar de um acerto com o Cruzeiro e não tem certeza de que irá manter o zagueiro.
A mudança interna gera um período de transição. Igor Rabello, por exemplo, não negociou nem com um, nem com outro. O vice de futebol Cacá Azevedo foi quem renovou com o zagueiro até o fim de 2019. O jogador vivia situação complicada, já que é titular e tinha vínculo somente até dezembro, mesmo casso do afastado Sassá e de Emerson Santos.
Vale dizer, porém, que Antônio Lopes segue com muita moral no Botafogo. O dirigente mantém sua rotina no clube, mas ficará mais focado com os jogadores profissionais. E, claro, os atletas formados na base e que já tiveram o contrato renovado entram no radar do dirigente. A única mudança real é na negociação com os jovens, que agora passa de mãos.
Com as renovações da base sob o comando de Manoel Renha, o Botafogo garantiu a permanência de Marcelo, Fernando, Amilcar, Wenderson, Matheus Fernandes e Rickson. Fora os mais badalados, os demais jovens recebem aval da comissão técnica e diretoria antes que a renovação ocorra.
Além de mudar o comando das renovações, o Botafogo realizou uma alteração na valorização dos atletas. O salário base dos jovens recém-promovidos teve um aumento. O objetivo é evitar que jogadores com algum tempo de profissional, como Emerson Santos, por exemplo, tenham salário de R$ 10 mil após dois anos de contrato – vale ressaltar que o zagueiro recusou várias propostas de renovação, pede luva de R$ 1 milhão e salário de R$ 200 mil.
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