Botafogo abre quase R$ 1 mi em folha, mas aperta cintos por salário em dia
As saídas de Montillo, Sassá, Joel e Canales abriram pouco mais de R$ 700 mil na folha salarial do Botafogo. A torcida, sedenta por contratações, já imagina reforços de qualidade com essa quantia. A realidade, porém, é mais complicada. Em situação financeira delicada, o Botafogo conta com a venda de atletas para poder fechar a conta e manter os salários em dia. Enquanto isso não ocorre, o clube apertará os cintos para evitar que os pagamentos em dia sigam sendo uma realidade no Alvinegro.
Segundo o UOL Esporte apurou, reforços chegarão, mas nada que mexa com a emoção do torcedor. A realidade do Botafogo não permite uma grande contratação. Vários jogadores têm sido oferecidos, mas tudo é bastante analisado para que não haja erro ao tomar uma decisão. Jogadores do mercado sul-americano e vários centroavantes da Série B estão sendo analisados.
Quem tem negociação em andamento é Léo Valência, atacante do Palestino-CHI. Ele chegaria para a posição de Montillo, que decidiu se aposentar após cinco lesões em cinco meses. Além dele, o clube busca um centroavante. Luciano, ex-Corinthians, e que defendeu o Leganés-ESP, mantém conversas com a diretoria.
São reforços que podem contribuir com a qualidade do elenco, mas não afetam drasticamente as finanças do clube. O Botafogo tem pago salários em dia e quer manter assim, mas para isso precisaria ou diminuir os gastou ou aumentar a receita. Uma das possibilidades é a venda de atletas.
Segundo balanço divulgado pelo clube no ano passado, o Botafogo teria de pagar R$ 236 milhões em dívidas gerais em 2017. No orçamento para a atual temporada, porém, o total de despesas aparece em R$ 188,2 milhões, valor pouco abaixo do total de receitas obtidas: R$ 190,8 milhões
Para essa conta fechar, no entanto, o Botafogo conta com R$ 15 milhões em venda de atletas. Existiam duas previsões no orçamento. Uma de R$ 6 milhões em janeiro e outra de R$ 9 milhões em agosto. Em março, o Alvinegro teve uma proposta de 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 5,5 milhões) por Sassá, mas recusou a oferta do CSKA-RUS por considerar a quantia baixa.
Sendo assim, o Botafogo terá de apertar os cintos para manter a austeridade financeira, marca registrada da administração do presidente Carlos Eduardo Pereira. Isso sem perder a competitividade em momento decisivo da temporada, com quartas da Libertadores, oitavas da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
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