Quedas, rebaixamento e tabu: a panela de pressão que viverão Palmeiras e SP
O Palmeiras vendeu, até a tarde da última sexta-feira (25), 27 mil ingressos para o duelo com o São Paulo, válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O encontro das 16h de domingo será o terceiro Choque-Rei da temporada e o Allianz Parque promete carregar tensão e pressão para os dois rivais. A ebulição palmeirense vem das eliminações recentes na Libertadores e na Copa do Brasil e já atingiu até Cuca, por mais que o time brigue pelas primeiras posições da Série A. Do outro lado, com temperatura cada vez mais alta, a crise são-paulina ferve com críticas à diretoria e a presença na zona de rebaixamento.
Eliminações
Para os dois times, o Brasileirão é o que sobrou de uma temporada melancólica que ainda está no fim de agosto. No Campeonato Paulista, ambos caíram na semifinal: o Palmeiras foi derrotado pela Ponte Preta, enquanto o São Paulo foi eliminado pelo Corinthians. Na Copa do Brasil, tiveram o mesmo algoz. O Cruzeiro, classificado para a decisão contra o Flamengo, tirou o Tricolor na quarta fase e os alviverdes nas quartas de final. Por fim, em torneios internacionais, os palmeirenses caíram em casa para o Barcelona-EQU nas oitavas de final da Libertadores. Os são-paulinos não saíram da primeira fase da Sul-Americana, também decidindo como mandante, despachados pelo Defensa y Justicia.
Década de supremacia verde
O que alivia parte da pressão palmeirense, mas sobrecarrega a são-paulina é o retrospecto do clássico no Allianz Parque. Foram quatro embates no local desde a reforma do estádio, reinaugurado em novembro de 2014: quatro vitórias do Alviverde, que marcou 12 gols e levou apenas um. Se for levado em conta o histórico do antigo Palestra Itália, o jejum tricolor é ainda maior. O último triunfo do São Paulo por lá aconteceu há dez anos, em 29 de agosto de 2007. Na ocasião, os tricolores venceram por 1 a 0, gol de Jorge Wagner, e dispararam rumo ao quinto título do Brasileirão - conquistariam o sexto no ano seguinte. Apesar de longo em tempo, o tabu na casa palmeirense é curta em jogos: oito embates, com seis triunfos do Palmeiras e dois empates.
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