Flu adota a tática do "aqui joga" para seduzir jogadores no mercado
Sem grana em caixa para investimentos altos, o Fluminense joga com as armas que dispõe para ter sucesso em seus movimentos no mercado.
Ainda que o clube tenha concretizado apenas as transações do lateral-direito Lucas, do volante Richard e dos atacantes Romarinho e Robinho este ano, um fator foi um trunfo determinante para que os jogadores tenham optado pelo Flu: a chance de aparecer.
Nas mesas de negociação, o Tricolor adotou deliberadamente a tática de convencimento baseada no lema "aqui joga". Com um elenco enxuto e muitos jovens, os contratados foram seduzidos com a possibilidade de aparecer com a camisa de um dos grandes do Brasil.
O último resultado prático desta política foi Robinho. Assediado pelo Atlético-MG, o jogador, que vinha bem no Figueirense, viu que o Fluminense lhe ofereceria muito mais espaço. Já no grupo cheio de astros do Galo, o atacante poderia ser apenas mais um entre tantos.
No início da temporada, Lucas também não titubeou após tomar conhecimento do interesse tricolor. Sem um jogador que fosse dono da posição, ele escolheu o Flu e tomou conta da lateral-direita. Pretendido pelo Sport, ele teria enfrentado a sombra de Samuel Xavier se tivesse escolhido o caminho da Ilha do Retiro.
Salvo algum negócio extraordinário que eventualmente apareça, a tendência é que o Flu não traga mais ninguém. Por outro lado, as atenções se voltam para a porta de saída. Como a janela de transferências para as principais ligas da Europa fecha nesta quinta, a venda de Wendel para o PSG deverá ser selada até lá.
Após perder o clássico para o Vasco, o Flu volta suas atenções para a Primeira Liga. Na quarta, a equipe de Abel Braga visita o Londrina, às 19h30, no Estádio do Café. O Flu precisa vencer para seguir pensando em um bicampeonato.
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