5 passos que faltam para o Atlético iniciar a construção do seu estádio
O torcedor do Atlético-MG comemorou muito o fato de o Conselho Deliberativo do clube aprovar o projeto para a construção de um estádio. Para levantar boa parte dos R$ 410 milhões que são necessários para a conclusão da obra, R$ 250 milhões serão da venda de 50,1% da venda do shopping Diamond Mall, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. E foi isso que os conselheiros atleticanos aprovaram nessa segunda-feira.
No entanto, ainda faltam alguns passos até que o Atlético inicie a construção da Arena MRV. Tanto que, no cenário mais otimista, os diretores alvinegros esperam que a obra comece em março do ano que vem, quando o Galo vai completar 110 anos de fundação.
Por isso, o trabalho da diretoria segue pesado, mesmo após a aprovação do projeto entre os conselheiros. Faltam alguns passos para que finalmente o sonho de ter um estádio próprio deixe de ser apenas um projeto para se tornar realidade. Veja, abaixo, quais são os cinco passos finais para que o clube, enfim, possa anunciar uma data para iniciar a construção do estádio.
Participação do prefeito de Belo Horizonte
Por se tratar de uma obra muito grande, a construção do estádio do Atlético precisa passar pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. O projeto de lei que trata do estádio precisa ser enviado pelo prefeito da capital mineira aos vereadores. Alexandre Kalil foi presidente do Galo, teve o voto decisivo para a aprovação do estádio no conselho do clube e é o prefeito de BH. Basta ele encaminhar à câmara municipal o texto que já está pronto desde dezembro do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Márcio Lacerda.
Como faltava a aprovação do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, o projeto ficou parado na prefeitura. Nos próximos dias, deve ser enviado por Alexandre Kalil aos vereadores de Belo Horizonte. Aliás, o antigo mandatário atleticano não acredita que haverá empecilhos durante o processo público.
“Eu acho que o Atlético não está propondo sujar a cidade, cortar árvore ou ocupar áreas. Estamos pegando um lote vago e transformando em um equipamento esportivo para a cidade. Então eu não tenho a menor dúvida de que a Câmara vai abraçar, como tem de abraçar se o Cruzeiro fizer uma arena. São coisas importantes para a cidade”, disse Kalil
Aprovação em dois turnos na Câmara Municipal
Assim como aconteceu na votação do Conselho Deliberativo, o Atlético precisa que dois terços dos vereadores aprovem o projeto de lei que for encaminhado pelo prefeito Alexandre Kalil. No entanto, existe todo um protocolo a ser seguido. Antes de ser votado no plenário, em primeiro turno, o texto vai ser avaliado por algumas comissões dentro da Câmara Municipal.
Ao todo são 41 vereadores em Belo Horizonte, mas como o presidente da casa não vota, é necessário que 28 dos 40 vereadores votem pela aprovação. Caso seja aprovado sem emendas, segue no plenário para votação do segundo turno. Caso sejam apresentadas emendas, as comissões farão novas análises, antes do pleito decisivo.
Avaliação do Conselho Municipal de Meio Ambiente
Tão logo seja aprovado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, o projeto de lei para a construção do estádio do Atlético vai ser avaliado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). Nesta etapa, é preciso conseguir licenciamento ambiental. Por isso, o projeto precisa passar por algumas secretárias municipais (Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Regulação Urbana e Secretaria de Planejamento Urbano), além de algumas autarquias, como BHTrans e Sudecap (Superintendência de Desenvolvimento da Capital).
Alvará para a construção do estádio
A última etapa no campo político acontece na Secretaria de Regulação Urbana. O projeto vai ser avaliado e precisa receber o alvará para a construção. No entendimento do presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, todo esse processo deve ser finalizado até novembro, para que a obra comece no primeiro semestre de 2018.
“Não gosto de antecipar nada. É um longo processo público, com outras discussões. Precisamos da aprovação na Câmara Municipal e na Prefeitura de Belo Horizonte. Envolve o patrimônio do Atlético e a sociedade inteira. A gente espera que seja aprovado até novembro”, comentou Daniel Nepomuceno.
Escolha da construtora
O passo final para a construção do estádio é a escolha da construtora. Embora leve o nome da MRV, a empresa não vai ser responsável por levantar a Arena que vai levar seu nome. O Atlético deve escolher entre Racional Engenharia e HTB. Aliás, foram as duas empresas consultadas pelo clube para chegar ao orçamento de R$ 410 milhões, mas não está descartada a escolha de uma outra construtora.
“São empresas gigantes e a gente precisaria de uma base, de quanto ficaria o orçamento. Será uma só, não será consórcio. O Atlético está conversando com as duas, vai ser uma ou vai ser outra. Pode até ser uma terceira também. Nós fomos atrás dessas duas para balizar o nosso orçamento, pelo tamanho das empresas” explicou Pedro Tavares, diretor de planejamento e marketing do Atlético, em entrevista ao programa BH Sports.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.