Goleiro multiuso, Deola vira empreendedor e diz ter 'solução para o futuro'
“Cristão, Atleta Profissional (goleiro), empreendedor, ousado, louco e disposto a te ajudar”. A frase que define Deola em seu perfil no Instagram mostra como ele é ‘multiuso’. O atleta que hoje defende o Taboão da Serra agora também aposta na carreira de empreendedor e acredita ter encontrado uma ‘solução para o futuro’ diante do atual cenário econômico do país.
O arqueiro mantém o futebol como seu principal foco e acredita que tem até mais quatro ou cinco anos de carreira. Mas está cada vez mais aberto para outras áreas já vislumbrando o futuro após pendurar as chuteiras. Hoje, em paralelo com os gramados, o jogador se dedica a um novo modelo de negócio que ele considera muito promissor e se tornou um dos líderes da empresa Wind Rose Company, que ele conheceu por meio de seu empresário.
“É um novo segmento que o brasileiro está aderindo. Essa questão hoje em dia, a CLT não dá mais perspectiva de aposentadoria, tem muitas empresas que não aguentam mais pagar tantos impostos e estão buscando terceirizar por conta dos altos impostos. Essa é uma saída que as pessoas estão encontrando para continuar tendo a sua renda, aumentar a sua renda”, contou.
A empresa aposta em um modelo chamado ‘networking marketing’, também conhecido como marketing multinível (MMN) ou marketing de rede. O sistema já é difundido nos Estados Unidos e agora está começando a ganhar adeptos no Brasil. E como funciona? É um modelo de distribuição e venda de produtos em que os ganhos vêm da venda direta dos produtos ou do recrutamento de novos vendedores.
A empresa trabalha em parceria com fornecedores e tem parceiros de setores variados que vão de cosméticos a café. Como nome diz, aposta no relacionamento e na indicação boca a boca para conseguir novos clientes sem precisar investir altas cifras em publicidade. Com esse funcionamento, eles consideram que ‘duplicam a informação’ e todos saem ganhando.
Como não tem muito tempo para bater de porta em porta e se dedicar às vendas, Deola foca seus esforços em conquistar novos vendedores. Por isso, mergulhou de cabeça nos estudos, estudou as ferramentas do coaching e vem desenvolvendo o seu lado palestrante. Já se tornou um dos principais líderes da firma e apresenta o negócio com uma visão positivista sobre o mercado.
“Eu digo: ‘eu estou disposto a te ajudar. Se o seu problema é financeiro, eu tenho essa solução, eu posso te ajudar. Mas para eu poder te ajudar, você tem que expandir a sua zona de conforto’. Não sou dono, mas sou um dos líderes da empresa, tenho bastante voz ativa, sou um dos treinadores, uma das cabeças de apresentação do negócio. Apresento o negócio para as pessoas, faço apresentações semanais, dou alguns treinamentos para quem está na equipe, isso me dá outra vertente”, conta.
Deola acredita que o negócio pode ser muito lucrativo e pensa em colher frutos já em futuro próximo. Mas o lado empreendedor dele não para por aí. O goleiro também cogita se tornar um palestrante e quer unir a sua experiência no futebol com a facilidade que tem para comunicar.
“Tenho uma vontade grande de virar palestrante, ainda não tenho um formato pré-definido, mas muito em breve começarei a ministrar palestras pela vivência que tenho, o futebol traz muita vivência, tenho muitas histórias. Isso me ajuda, até por ter sido capitão, por ter que conversar muito com diretoria. Outro dia eu estava em Bragança, em uma apresentação que eu estava ministrando junto com um psicólogo falando sobre mentes vencedoras, e chegou uma outra psicóloga e falou que eu disse coisas que ela nunca tinha ouvido. O futebol nos proporciona coisas que a faculdade não ensina, uma outra vertente. E eu também trabalhei com o Marcão (goleiro), história para contar não falta”, brinca ele que já está se preparando.
Enquanto isso, ele ainda tem como principal foco o futebol. Hoje, atua no Taboão da Serra e está satisfeito com o desempenho do time que se classificou para a segunda fase da Copa Paulista. Deola acredita que ainda pode atuar em alto nível em um time da Série B ou Série C do Campeonato Brasileiro. Mas sem nunca deixar de pensar no futuro.
“Eu, como estou da metade para o final da minha carreira, penso em parar em 4 a 5 anos. Eu já tenho que começar a pensar no pós-futebol e eu comecei a encontrar outras vertentes para que eu possa parar tranquilo”.
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