Reserva de luxo, Rafinha teve ajuda crucial de Tinga para ficar no Cruzeiro
Autor do gol do Cruzeiro no empate contra o Corinthians, no último domingo, Rafinha tem sido uma espécie de reserva de luxo do time celeste. Mano Menezes, porém, por pouco não perdeu um de seus atletas mais utilizados no ano. Ainda nesta temporada, o jogador foi sondado por outras equipes e esteve perto de deixar o Cruzeiro, mas revela que contou com uma ajuda decisiva de Tinga, hoje gerente de futebol, para permanecer na Toca.
"Eu tenho contrato até o fim do ano que vem, renovei por mais seis meses. O Tinga foi um cara que lutou para não me deixar sair e isso meu deu uma tranquilidade a mais para trabalhar no decorrer do ano", comentou o jogador na festa do título da Copa do Brasil - Rafinha chegou em julho de 2016 do Al-Shabab (EAU).
Dos 38 atletas que já entraram em campo sob o comando de Mano Menezes em 2017, Rafinha é o quinto que mais participou dos jogos. Apesar de só ter sido titular em 27 ocasiões, o atleta tem presença em mais de 70% dos jogos celestes. Seus 44 jogos realizados superam os números de jogadores como Fábio, Henrique e Arrascaeta, e só são inferiores aos de Léo, Diogo Barbosa, Alisson e Thiago Neves. Voluntarioso em campo, os 34 anos não acusam a idade avançada e a recomposição defensiva vira mais uma de suas surpresas.
"O Rafinha faz isso comigo desde 2006, quando ele tinha menos idade. Fez pelo Santo André contra nós, ele pertencia ao São Paulo e a gente pediu emprestado na temporada de 2006 para o Grêmio. Sempre foi um jogador assim, é uma característica dele. Hoje, ele está mais experiente e essa experiência traz alguns atalhos para completar um jogo desses. Sabe se dosar para completar um jogo forte. Joga dos dois lados do campo e está aí como todos os jogadores, se entregando como deve se entregar", elogiou o técnico Mano Menezes, após o empate contra o Corinthians.
De contrato renovado e com presença garantida para o ano que vem, Rafinha ganha ainda mais confiança para continuar em busca de seu espaço no plantel celeste. Antes mesmo do gol e da boa partida do fim de semana, a nova injeção de ânimo veio na quarta-feira passada. Presente nos 45 minutos finais da Copa do Brasil, o meia finalmente conquistou a sonhada taça depois de bater na trave e ficar com o vice por duas vezes com o Coritiba.
"Duas vezes em casa, com o estádio lotado, fui embora com meu filho chorando. Foi triste. Isso martelava na minha cabeça. Foi difícil ter essa concentração, mas no fim deu tudo certo", completou.
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