Líderes pendurados fazem São Paulo trabalhar para evitar cartões amarelos
Não é exagero apontar Hernanes, Lucas Pratto, Rodrigo Caio e Petros como líderes do São Paulo em busca de uma reação no Campeonato Brasileiro. Além da importância dentro do elenco, o quarteto tem em comum a preocupação com os cartões amarelos. Ao lado de Lucas Fernandes e Jonatan Gomez, os quatros estão pendurados com duas advertências cada. Se receberam mais um nesta quarta-feira, contra o Fluminense, vão ter de cumprir suspensão no jogo com o Flamengo, no fim de semana.
Por isso, não é de se estranhar que o São Paulo faça um trabalho para evitar cartões amarelos e advertências. Petros, por exemplo, completou 11 partidas em branco - a sua última punição foi no dia 29 de julho, no Rio de Janeiro, na vitória por 4 a 3 sobre o Botafogo. Uma das instruções que os jogadores tentam seguir é minimizar as reclamações e conversas com a arbitragem.
Quando for necessário discutir com o juiz, é melhor que um jogador que não está pendurado tome à frente. Curiosamente, o último tricolor teve de cumprir suspensão por reclamar com um árbitro foi Lugano. Na ocasião, o uruguaio discutiu nos jogos com Vasco e Coritiba, quando estava no banco de reservas. Depois, ele foi punido por invadir o campo na comemoração de gol contra o Cruzeiro.
As faltas também são vistas como último recurso e os jogadores que estão pendurados evitam ao máximo apelar para as infrações durante os jogos. Até porque, além de ajudar o time, ninguém quer ficar fora de uma partida e perder espaço na concorrência interna. O lateral esquerdo Edimar, por exemplo, cumpriu suspensão contra o Vitória e viu Júnior Tavares recuperar o seu lugar na equipe.
No Brasileiro, o São Paulo levou no total 55 cartões amarelos - apenas Grêmio (52) e Flamengo (49) foram menos advertidos no nacional. O time também só teve duas expulsões - neste quesito Corinthians, Atlético-MG e Vasco só tiveram um jogador que teve de ir mais cedo para o chuveiro.
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