Do céu ao (quase) inferno: Carille é contestado pela 1ª vez no Corinthians
Fábio Carille experimenta o seu pior momento como técnico do Corinthians. A derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta e a aproximação relâmpago do arquirrival, o Palmeiras, fizeram o comandante ter seu trabalho questionado pela primeira vez neste Brasileirão.
Embora siga líder e com seis pontos de vantagem, a queda de desempenho do Corinthians não pode mais ser ignorada. São quatro jogos sem vitória, campanha com aproveitamento de rebaixado no segundo turno e um desempenho ruim dentro de campo, com as principais estrelas do time desapontando a torcida.
É uma mudança grande para Carille que, salvo um breve momento no início da temporada, sempre esteve em alta com diretoria e torcida, apontado como principal responsável pelo sucesso de um grupo que teve um desempenho acima do esperado. Sob pressão, ele reage. Tradicionalmente calmo, o técnico deu mostras de que está perdendo a paciência e respondeu com um pouco mais de irritação a algumas perguntas na coletiva de imprensa em Campinas.
Ainda assim, fez questão de afirmar que 2017 tem sido maravilhoso para ele e que não vai perder a cabeça.
"Desculpa, eu discordo de você. Meu ano ainda está sendo maravilhoso. Eu não posso reclamar do meu primeiro ano como profissional, eu tenho de agradecer e continuar trabalhando. A gente precisa melhorar, estamos tristes pelo momento, mas estou feliz pelo meu ano", explicou.
"Nunca vi alguém perder a cabeça e ter resultados. A gente precisa ter equilíbrio. Se o técnico perder a cabeça e os jogadores perceberem, as coisas podem ficar ainda pior".
Carille tem sido questionado sobre o seu poder de fazer o time reagir em meio aos quatro jogos sem vencer e às vésperas de enfrentar o Palmeiras, em Itaquera, com a chance de perder a liderança pela primeira vez desde quando assumiu.
O técnico admitiu que poderá fazer troca na equipe titular, dando chance a Clayson, que entrou no 2º tempo e foi um dos melhores em campo.
"A possibilidade existe, sim. Estamos bem satisfeitos com o Clayson e isso pode acontecer. São estilos diferentes, mas a gente pode adiantar um ou outro jogador e mudar do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1", explicou.
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