Manchester United valoriza mais Mundial contra LDU do que ante o Palmeiras
Único clube inglês campeão mundial, o Manchester United valoriza mais a conquista sobre a LDU (EQU), em 2008, do que o título de 1999 diante do Palmeiras. A diferença de tratamento é evidente para quem visita o museu dos Red Devils, no Old Trafford.
No último dia 27, a Fifa reconheceu os campeões da Copa Intercontinental disputada entre 1960 e 2004, como vencedores mundiais. Em 2005, o torneio passou a ter a chancela da entidade máxima do futebol, que já havia organizado uma edição isolada em 2000. A até então inexistência do carimbo da Fifa obviamente pesa no espaço dado pelo United a cada momento vitorioso.
Logo na entrada do ambiente que repassa a história de um dos times mais famosos do mundo, nota-se a distinção. O guia impresso do local escala a taça do Mundial ante os equatorianos como um dos 11 itens imperdíveis da atração - a lista ainda conta com a medalha de Bob Charlton, lenda do United, de campeão da Copa de 1966, a taça da Premier League, da qual o clube é o maior vencedor (13 vezes), entre outros.
O material ilustra em detalhes a campanha de 2008, incluindo informações sobre a semifinal contra o Gamba Osaka (5 a 3). Na decisão, Wayne Rooney foi o herói do 1 a 0, apesar de o time do multicampeão Alex Ferguson ter jogado quase metade da partida com um a menos, após a expulsão do zagueiro Vidic no começo do segundo tempo. A revista menciona brevemente o duelo com os brasileiros, sem citar o Palmeiras. Apenas duas linhas dedicadas à Copa Intercontinental, que teve Marcos como vilão e Roy Keane o autor do gol da vitória, antes de introduzir os feitos do clube no novo milênio.
Na galeria de troféus, as taças dividem a mesma prateleira com a "orelhuda" da Liga dos Campeões. Nesta parte também ficam as medalhas dos títulos: uma de ouro, da vitória sobre a LDU, e outra em que aparece o símbolo do Palmeiras, do confronto do fim do século passado, na cor prata.
Enquanto o embate com a equipe do Palestra Itália se resume a esse espaço, o triunfo mais recente ganha destaque em outros lugares do museu de três andares. Uma parede com imagem de Cristiano Ronaldo, Van der Sar e Nani com a taça de 2008 ainda tem a seguinte frase de Ferguson: "United não se tornou um nome global ficando em casa. Nós somos um clube grande e a luta para se tornar campeão do mundo nos move". Em outra sala, flâmulas e vídeos do Mundial de 2008 compõem a galeria que descreve os gloriosos 26 anos e meio e mais de 1.500 partidas do técnico escocês à frente dos Diabos Vermelhos.
Procurados pela reportagem do UOL Esporte, funcionários do museu alegaram não ter autorização do clube para comentar sobre a disposição das peças.
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