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Guerrero define sua defesa após doping por metabólito de cocaína

Guerrero foi flagrado no exame antidoping em jogo entre Peru e Argentina - Daniel Castelo Branco/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Guerrero foi flagrado no exame antidoping em jogo entre Peru e Argentina Imagem: Daniel Castelo Branco/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

04/11/2017 16h59

Flagrado no exame antidoping na partida entre Peru e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o atacante Guerrero já tem definida sua defesa. O jogador do Flamengo contratou os conceituados advogados Marcos Motta e Bichara Neto, que já estão se debruçando sobre o caso e aguardam o resultado da contraprova.

Neto afirma que o metabólito de cocaína encontrado na urina do peruano é fruto do uso de chá de coca. O profissional garante que o atleta não fez uso intenso de nenhum produto proibitivo e está confiante no histórico do camisa 9.

“O que eles nos passaram é que se trata de um metabólito do chá de coca. Apenas isso. Vamos identificar a origem e preparar a defesa. Guerrero é um cara vivido, experiente, experimentado. Não fez uso intenso de nenhum proibitivo. Vamos esperar essa contraprova, que deve sair até o fim da semana, e organizar a defesa. É cedo para falar em prazos e punições, mas confiamos no histórico dele. Não houve má fé ou uso contínuo da substância. Após a contraprova, apresentaremos a defesa em alguns poucos dias”, declarou Bichara Neto ao UOL Esporte.

Por conta do doping, Guerrero está suspenso preventivamente por 30 dias e não disputará mais o Campeonato Brasileiro, a Copa Sul-Americana e a repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo, onde o Peru duela com a Nova Zelândia e pode retornar ao Mundial após 20 anos. 

Cocaína pode agravar situação

Caso seja comprovado o flagrante de cocaína na urina de Guerrero, o jogador poderá ficar em situação ainda mais complicada. De acordo com informações do blog de Rodrigo Mattos, a pena poderá chegar a até quatro anos. 

Se o jogador conseguir provar que não teve a intenção de ingerir nenhuma substância dopante, o atacante poderá amenizar sua sentença perante aos tribunais.