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Caixa estuda cortar patrocínios de clubes da B do Brasileiro em 2018

Coritiba, que caiu da A para a B, corre o risco de ficar sem patrocínio da Caixa - Luciano Belford/AGIF
Coritiba, que caiu da A para a B, corre o risco de ficar sem patrocínio da Caixa Imagem: Luciano Belford/AGIF

Napoleão de Almeida e Marcello De Vico

Do UOL, em Curitiba e Santos

18/12/2017 14h54

A Caixa Econômica Federal estuda cortar – ou ao menos reduzir – os patrocínios de clubes da Série B do Campeonato Brasileiro para 2018. A instituição financeira vem realizando cortes drásticos nos investimentos e a tendência é que o orçamento seja enxugado desta forma.

Segundo apurou o UOL Esporte, a ideia inicial da Caixa era cortar em definitivo os patrocínios aos clubes da Série B. Porém, a pressão política deve fazer com que a Caixa recue e apenas reduza o valor de investimento, o que provocaria um grande impacto nas receitas dos clubes.

Hoje, são 12 os clubes que pertencem à segunda divisão e têm contrato com a Caixa: Atlético-GO, Avaí, Brasil de Pelotas, Coritiba, CRB, Criciúma, Figueirense, Goiás, Londrina, Paysandu, Ponte Preta e Vila Nova. O recém-promovido Fortaleza é outro que negocia com a Caixa para obter patrocínio para 2018.

A reportagem entrou em contato com alguns destes clubes e, nos bastidores, foi confirmado o rumor de que há a possibilidade de corte. A maioria deles, porém, afirma que a renovação está sendo discutida e que as negociações vêm acontecendo, enquanto outros dizem desconhecer a informação.

A partir de 2017, a Caixa Econômica Federal passou a pagar um prêmio extra a alguns clubes por títulos conquistados. O Coritiba, por exemplo, teve um patrocínio fixo de R$ 6 milhões, e poderia receber mais R$ 1,5 milhão de bônus pela conquista dos títulos da Série A (R$ 1 milhão) e Copa do Brasil (R$ 500 mil).

Quanto os clubes que hoje estão na B receberam em 2017, sem bônus:

Coritiba – R$ 6 milhões
Avaí – R$ 4 milhões
Ponte Preta – R$ 4 milhões
Atlético-GO – R$ 4 milhões
Goiás – R$ 2,8 milhões
Figueirense – R$ 2,4 milhões
Paysandu - R$ 2 milhões
Vila Nova – R$ 2 milhões
Brasil de Pelotas – R$ 1,5 milhão
CRB - R$ 1,5 milhão
Criciúma – R$ 1,5 milhão
Londrina – R$ 1,5 milhão