Inter corre para se livrar de Anderson, caro e nocivo ao ambiente
O Internacional quer romper com Anderson o mais rápido possível. Seja por rescisão de contrato ou mesmo negociação com algum interessado, a ideia é a saída do jogador do quadro funcional do clube. E as explicações para isso vão além dos R$ 500 mil por mês que ele custa.
Esse é o valor que Anderson recebe mensalmente entre salário e luvas diluídas quando de sua contratação. Além do custo alto, o jogador não é considerado positivo ao ambiente.
Quando fez parte do grupo, entre 2015 e 2016, Anderson colheu algumas inimizades. Não era próximo dos principais líderes do time e por vezes até foi acusado de se importar pouco com os momentos difíceis pelos quais o clube passou. Não fez corpo mole em treinos ou jogos, mas, segundo apurou o UOL Esporte, era visto como alguém que se importava mais consigo do que com o ambiente.
Ao elenco, Anderson não traria qualquer acréscimo, na avaliação vermelha. E a situação ficou ainda pior quando o meio-campista brigou a socos com William - hoje no Wolfsburg, da Alemanha - em 2016. Foi durante um treinamento de conclusão, no Beira-Rio. Ali, ele rompeu mais laços com grupo.
William tinha apoios importantes. Foi abraçado por jogadores relevantes quando veio da base, principalmente D'Alessandro, pilar do Internacional dentro e fora de campo. O regresso de D'Ale no ano passado pesou, também, para opção de não utilizar Anderson.
Pela relação abalada com os colegas, Anderson é considerado 'nocivo' ao grupo. Sua presença poderia tumultuar um ambiente de reconstrução que o Internacional quer criar em seu regresso à Série A.
É evidente que se o rendimento de campo dele tivesse sido bom, tal situação poderia ser trabalhada, amenizada, ou até esquecida. O problema é que, quando vestiu a camisa do Inter, ou mesmo a do Coritiba no último ano, ele não deu argumentos para que o clube optasse por correr este risco.
Contratado pela gestão passada do Internacional, Anderson chegou a ser alvo de uma proposta de R$ 25 milhões do Hebei Fortune, da China, mas o então presidente Vitório Píffero rejeitou a oferta por considerar que o jogador valia mais. No cenário atual, o Inter está disposto a propor uma rescisão onde pague menos do que o contrato integral, mas se veja livre dele.
A estafe de Anderson, por sua vez, nega qualquer problema com colegas do elenco. Garante que o jogador ganhou apoios na briga com William e jamais teve qualquer envolvimento negativo no grupo. Até por isso não deixou o clube na ocasião do desentendimento.
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