Andrés Sanchez vence eleição e volta ao comando do Corinthians após 6 anos
Andrés Sanchez está de volta ao comando do Corinthians depois de seis anos. O deputado federal (PT-SP) superou quatro candidatos e venceu a eleição à presidência na tarde deste sábado. O novo mandatário recebeu 1.235 votos de um total de 3.642 e já assumiu o cargo, que ocupará pelos próximos três anos.
Os sócios compareceram ao Parque São Jorge para votar na eleição, que também definiu os 200 nomes do Conselho Deliberativo. No total, 24 "chapinhas" com 25 integrantes concorreram às vagas e as oito mais votadas irão compor o grupo.
Para conquistar a vitória, Andrés conseguiu 33,9% dos votos e derrotou os oponentes Paulo Garcia, com 834 votos (22,9%), Antonio Roque Citadini, com 803 votos (22%), Felipe Ezabella, com 461 votos (12,7%) e Romeu Tuma Júnior, com 278 votos (7,6%) - mais 18 sócios votaram nulo e outros 13 em branco.
Após a divulgação do resultado, o Parque São Jorge foi tomado por confusão. Torcedores forçaram a porta do ginásio para protestar; os seguranças presentes tentaram, mas não conseguiram evitar a entrada. Escoltado, Andrés tentou deixar o ginásio, mas voltou e deu entrevista diante de um banheiro.
Durante a campanha, o dirigente prometeu se licenciar do cargo de deputado caso vencesse a eleição e reafirmou isso ao vencer. Andrés esteve à frente do Corinthians por três anos e quatro meses, entre outubro de 2007 e fevereiro de 2012.
A Renovação e Transparência, de Andrés, comandará então o clube por quase 13 anos seguidos, até 2020. Mário Gobbi e Roberto de Andrade, com um mandato cada, deram sequência ao trabalho da situação.
Depois que deixou a presidência, Andrés assumiu o cargo de coordenador de seleções na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2012 - ele pediu demissão em novembro daquele ano. Em 2014, o dirigente foi eleito deputado federal pelo PT com quase 170 mil votos.
No ano seguinte, após a vitória de Roberto, Andrés voltou ao Corinthians como superintendente de futebol. Em fevereiro de 2016, ele deixou o cargo. Nos meses seguintes, o dirigente descartou uma eventual corrida à presidência. Aos poucos, mudou o discurso até lançar oficialmente a candidatura em novembro passado.
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