Jael ganha moral e aproveita carência para virar titular do Grêmio
Jael é, neste momento, titular do Grêmio. À espera de André, com Cícero na vaga de Luan e Hernane Brocador ainda em adaptação coube ao ex-centroavante de Sport, Flamengo e Joinville ficar com a vaga. A condição supre carência atual e dá moral a um reforço que não agradou a torcida quando chegou, mas em dezembro virou xodó.
Os gols contra Novo Hamburgo e Juventude injetaram ânimo em Jael. E encerraram o jejum incômodo que vinham desde a chegada ao Grêmio, no começo do ano passado.
Aos olhos da comissão técnica, Jael é útil pelas características e atributos físicos. Mesmo assim, não é tratado como centroavante para ser titular incontestável. Desde que chegou, sempre foi definido como uma alternativa. Só que agora a opção se tornou vital.
Sem Barrios e ainda longe de ter um novo camisa 9 titular, o Grêmio abriu a temporada com Cícero improvisado. O meia não conseguiu ter bom desempenho e acabou recuado, na partida contra o Juventude, para a vaga de Luan. A lesão do camisa 7 fez as peças se encaixarem.
"Primeiro porque tivemos o problema do Luan, segundo o Jael ou Hernane são jogadores de área, sabem fazer gols, por isso estão no grupo do Grêmio. Cabe a eles aproveitarem. São os jogadores mais adiantados e esperamos que façam os gols. Jael aproveitou uma situação que falamos no intervalo do jogo. Cansou no segundo tempo, o Hernane entrou bem. O Cícero joga em várias posições, já jogou assim comigo no Fluminense. Foi bem", explicou Renato Gaúcho no último domingo.
O encaixe, contudo, é momentâneo. Quando Luan voltar, Jael e Cícero vão disputar o mesmo espaço. O primeiro leva vantagem pelos gols que marcou e por ser da função. Correndo por fora está Hernane Brocador, ex-Bahia, que estreou no segundo tempo contra o Juventude.
Diante do São Paulo-RS, na próxima quarta-feira, Jael será desfalque. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o centroavante vai assistir a partida que precede o clássico contra o Inter. E neste compromisso, no próximo domingo, são grandes as chances de ele jogar.
De rejeitado a xodó
Logo que foi contratado, Jael não agradou aos torcedores. O Grêmio, à época, vinha de três negócios por centroavantes que não deram certo. Livre no mercado depois de deixar o Joinville, o atacante foi uma indicação de Renato Gaúcho e não impediu que o Tricolor buscasse Lucas Barrios semanas depois.
Uma lesão no joelho deixou Jael fora por quase oito meses. Ao voltar, ele foi rapidamente preparado para jogar. Atuou nos últimos três meses da temporada sendo suplente. No Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, passou a ser queridinho da torcida. A postura na final da Libertadores, ao encarar jogadores do Lanús-ARG, e o desempenho de Barrios explicam.
Antes da final contra o Real Madrid, parte dos gremistas chegou a defender escalação de Jael como titular. Barrios, no entanto, seguiu jogando. Jael entrou no segundo tempo e depois, teve uma longa negociação para renovar com o Grêmio. A renovação também dividiu opiniões, mas foi defendida pelo argumento financeiro: manter um jogador de ataque seria mais barato do que fechar com um nome prospectado no mercado.
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