Palmeiras não força para ter Jailson na 4ª, mas mira recurso para a semi
O Palmeiras não vai tentar reverter a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), que deu três jogos de gancho ao goleiro Jailson, para que ele já esteja em campo nesta quarta-feira (21), na partida de volta das quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Novorizontino. Com uma vantagem de 3 a 0 assegurada no duelo de ida, a equipe alviverde só cogita recorrer pensando na provável semifinal.
O clube entende que a punição a Jailson, por fatos ocorridos na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, em 24 de fevereiro, já era esperada. O goleiro pegou dois jogos pela entrada forte no pênalti cometido sobre Renê Júnior e outro por causa de declarações feitas após o dérbi, quando disse que a arbitragem de Raphael Claus "passou a mão" no Palmeiras.
Um efeito suspensivo para permitir a presença do camisa 42 no jogo de volta contra o Novorizontino, portanto, está completamente descartado. Fernando Prass deve receber mais uma oportunidade como titular de Roger Machado, com Weverton no banco de reservas
Já para o primeiro jogo da semifinal, para o qual Jailson também está suspenso, a situação é outra. O jurídico palmeirense avalia em conjunto com o departamento de futebol entrar com recurso no Pleno do TJD. Uma possibilidade é entrar com efeito suspensivo e depois tentar baixar a pena em novo julgamento; caso consiga uma redução de três para dois jogos, por exemplo, o goleiro já estará livre para atuar. O Palmeiras tem até quinta-feira para recorrer.
Apesar da punição a Jailson, o clube ficou satisfeito por conseguir liberar Dudu e Felipe Melo. O atacante havia sido denunciado por dizer que, "na dúvida", a arbitragem favorecia o Corinthians em Itaquera, mas recebeu apenas uma advertência. Já o volante foi absolvido da acusação de ter mostrado o dedo médio para ofender Raphael Claus ou a torcida do Corinthians; ele alegou que se tratava de uma reclamação com Dudu. Os dois estão livres para enfrentar o Novorizontino nesta quarta, no Allianz Parque.
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