Ainda sem reposição para Jô, Andrés põe culpa em escassez de centroavante
O Corinthians perdeu Jô para o futebol japonês em dezembro passado e, mesmo depois de três meses, ainda não conseguiu um substituto à altura do artilheiro. Nesta quinta-feira, depois da vitória do time por 2 a 0 sobre o Bragantino em Itaquera, Andrés Sanchez falou novamente sobre o assunto e colocou a culpa na escassez do mercado.
"Estamos procurando, mas todo mundo sabe que está difícil. É uma posição que nós, do futebol brasileiro, temos que discutir. Os centroavantes dos grandes times hoje tem mais de 33 anos, para não dizer 35 e 37. Tem que começar a olhar nas categorias de base para ver o que está acontecendo com os centroavantes. Mas vamos continuar procurando e, com certeza, quando menos se esperar ele chega", disse o presidente alvinegro em entrevista à ESPN.
"Não é um problema só do Corinthians, é um problema do futebol brasileiro como um todo. Três quatro times tem jogador de mais de 34 anos. Temos que trabalhar isso, com os treinadores de base, o porquê não ter um centroavante como sempre tivemos", continuou o mandatário.
Depois da saída de Jô, o técnico Fábio Carille lançou Kazim no time titular, mas o turco não correspondeu. Em seguida, o treinador optou pela entrada de Júnior Dutra, que atuou improvisado em alguns jogos (contra o Bragantino, inclusive).
O Corinthians também contratou o jovem Matheus Matias, que chegou ao clube como artilheiro do Brasil após marcar dez gols em dez jogos do ABC no início deste ano.
"Tivemos algumas mudanças no começo do ano. Repusemos algumas peças, tiramos outras, mas o Carille está achando um time ideal", ressaltou Andrés.
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