Flamengo demite Rodrigo Caetano após eliminação no Carioca
A eliminação nas semifinais do Campeonato Carioca, perdendo por 1 a 0 para o rival Botafogo, resultou em severas ações no Flamengo nesta quinta-feira. Um dia após a derrota, a diretoria optou por demitir o diretor-executivo Rodrigo Caetano. O técnico Paulo César Carpegiani também foi demitido e Cuca e Felipão aparecem como favoritos para substituí-los.
Caetano já vinha sendo contestado, mas contava até então com o apoio do presidente Eduardo Bandeira de Mello. Diante do resultado, porém, o mandatário ficou bastante pressionado por aliados políticos e pela própria torcida.
O recado inicial foi dado pelo vice-presidente de futebol, Ricardo Lomba, logo depois da derrota para o alvinegro no Maracanã. O cartola, revoltado com a postura do time na semifinal, sinalizou que haveria mudanças no departamento. Seu grupo político, Sofla, que é forte base de sustentação de Bandeira, já não gostara da contratação de Carpegiani e da manutenção de Caetano. Após a derrota, a pressão só aumentou.
Rodrigo Caetano estava no clube desde 2015 e foi responsável pela montagem dos caros elencos que foram elevando seus preços ao longo das temporadas. Ele carrega no currículo o título carioca do ano passado. Anteriormente, tinha passagens por Grêmio, Vasco e Fluminense.
À noite, mais mudanças no departamento. O clube carioca anunciou as saídas do auxiliar técnico Jayme de Almeida e de Mozer, gerente de futebol.
O Flamengo tem disparado o maior investimento do futebol carioca, com uma receita que representa o dobro dos rivais e folha salarial que também é múltipla dos outros três grandes times. Isso, no entanto, não se refletiu em campo. Após um bom início, o time já perdeu dois mata-matas no Rio (para o Fluminense e Botafogo) e está longe de apresentar futebol consistente em campo.
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