Cargo vago atrai medalhões desempregados, que "cavam" lugar no Flamengo
Enquanto sustenta a permanência de Maurício Barbieri e pesquisa o mercado em busca de opções experientes que agradem, o Flamengo lida com oferecimentos de técnicos para ocupar o posto deixado por Paulo César Carpegiani. O cargo vago atrai uma série de medalhões. As “cavadas”, inclusive, são constantes. Todas rechaçadas pela diretoria do clube.
Diariamente, a cúpula do futebol recebe ligações de empresários, intermediários, conselheiros e demais pessoas envolvidas com o mercado oferecendo determinados treinadores. A lista é enorme. O Flamengo é visto com bons olhos em entrevistas e nas conversas com interlocutores. Tudo chega aos ouvidos do comando do departamento.
Cuca, que comentará a Copa do Mundo, não foi contratado pela considerável resistência nos bastidores, ainda eco da passagem tumultuada pela Gávea em 2009. Os contatos, no entanto, começaram desde que o cargo ficou vago. O técnico deixou claro que gostaria de dirigir o Flamengo e a mensagem chegou. Dirigentes e o empresário Eduardo Uram chegaram a conversar, mas ficou nisso.Outro que considera a hipótese de trabalhar no Rubro-negro é Luiz Felipe Scolari, que já deixou claro em conversas que a possibilidade o agrada. Dorival Júnior, que move processo contra o clube, segue a linha e vê com bons olhos um retorno ao Ninho do Urubu.
Jorginho conta com o lobby do amigo Zinho e o nome de Dunga também chegou aos cartolas. Milton Mendes foi comentado por intermediários. Cristóvão Borges, Ney Franco, Celso Roth... A lista só aumenta, mas todos são rejeitados pelo Flamengo. Até o momento, a diretoria não se entusiasma com nenhum dos treinadores disponíveis. A exceção a esses nomes conhecidos foi Abel Braga, que foi procurado na semana passada, mas recusou.
Nome de consenso, Renato Gaúcho optou por permanecer no Grêmio. Ele receberia quase R$ 1 milhão por mês e assinaria um contrato de dois anos. Com a negativa e em uma sinuca de bico, a diretoria opta pela permanência momentânea do auxiliar Maurício Barbieri.
O presidente Eduardo Bandeira de Mello, o CEO Fred Luz e o diretor executivo Carlos Noval são entusiastas da efetivação do interino. Os resultados, porém, serão fundamentais no processo. Internamente, a sequência contra Vitória, Santa Fe (duas vezes) e América-MG é considerada decisiva no processo.
A torcida do trio é para que Barbieri acerte, já que conta com o apoio de parte fundamental do clube e também do elenco. Hoje, é improvável que o Flamengo acerte com outro técnico sem observar antes o rendimento do auxiliar. O jovem, de 36 anos, surge cada vez mais como o “Plano A” do clube mais popular do país.
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