Por renovação, Rueda fecha as portas da seleção chilena para Valdivia

Aos 34 anos, Jorge Valdivia vê seu ciclo na seleção do Chile praticamente encerrado. Diante da ausência do país na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, a equipe nacional deverá passar por uma reformulação, que não poupará o ex-palmeirense.
Em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal El Mercurio, o técnico do Chile, Reinaldo Rueda, deixou claro que sua missão é formar uma equipe competitiva para buscar uma vaga na Copa do Mundo de 2022. Para isso, deverá abrir mão de nomes experientes para dar lugar a alternativas mais jovens.
“Nesta posição, temos alguns homens para seguir avaliando”, disse Rueda, chamando para si o “trabalho sujo” de encerrar o ciclo de jogadores como Esteban Paredes (atacante de 37 anos do Colo-Colo) e do próprio Valdivia.
“Jogadores como Valdivia ou Paredes, pelas trajetórias, para o médio prazo, não podem tirar o espaço dos jovens que terão a responsabilidade da classificação para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar”, explicou o treinador colombiano, que descartou manter os dois entre os convocados do Chile apenas por gratidão.
“Isso, de seguir chamando jogadores por gratidão, por nobreza ou pelo que fizeram, é um hábito muito latino, muito da Colômbia, também do Equador e de outros países, mas querer que eles continuem tem feito danos a nós. Claro, eles querem continuar, mas se ninguém quiser ir embora da seleção, tiramos três, quatro ou cinco jogos de amadurecimento de um jovem”, argumentou.
Nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2018, o Chile ficou na sexta colocação, com 26 pontos. Os quatro primeiros colocados (Brasil, Uruguai, Argentina e Colômbia) garantiram vagas diretas, enquanto o quinto colocado (Peru) se garantiu na repescagem intercontinental.
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