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'Sinto que trilho caminho para melhor ano da carreira', diz Wagner no Vasco

Meia Wagner atravessa seu melhor momento com a camisa do Vasco  - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Meia Wagner atravessa seu melhor momento com a camisa do Vasco Imagem: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/05/2018 04h00

Contratado no início de 2017 com status de estrela pelo ex-presidente Eurico Miranda, Wagner demorou a engrenar no Vasco. Conviveu com lesões, amargou a reserva e caiu na desconfiança da torcida. Porém, veio 2018, a reformulação do elenco e o meia assumiu o papel de um dos líderes da equipe. As contusões ficaram para trás, a sequência de jogos foi emplacada e os gols saíram. Vivendo seu melhor momento com a camisa cruzmaltina, se vê no caminho certo para o que o classifica de “melhor ano da carreira”.

“Muita coisa mudou do ano passado para este. Peguei, sentei, vi tudo o que estava acontecendo e onde poderia melhorar para que o ano fosse bem melhor do que ano passado. Agora 2018 está dentro do que estou planejando. Procurando sempre estar crescendo, estou com a cabeça boa. As dificuldades vão estar aparecendo, mas temos que ver o lado positivo de passar por cima e aprender. Este ano é o que estou mais maduro na minha carreira, mais feliz e me sinto trilhando o caminho para ser o melhor ano da minha carreira no futebol”, declarou.

Em sua avaliação, o fim das lesões e a sequência de jogos foram fatores fundamentais para a melhora do seu rendimento. Em 2018, Wagner já atuou em 26 partidas - apenas três a menos de que todo o 2017 - e é o terceiro que mais jogou na temporada.

“Ajuda bastante. Sequência para jogador é tudo. Quando você fica fora e tem que entrar faltando 15, 20 minutos num clássico, num jogo de Libertadores, é bastante complicado. Quando se tem sequência de quatro, cinco jogos, qualquer jogador sonha com isso, porque vai conseguir colocar em prática todo seu futebol”, avaliou.

A boa fase tem rendido muito alegria aos seus filhos, que ano passado cobravam maior participação ofensiva e gols. Este ano, por exemplo, já fez quatro. Em 2017 foram três.

“Chegando em casa só estou ganhando abraço agora (risos). Eles ficam torcendo bastante na hora que faz gol, vibram bastante, acompanham até o fim. É gostoso, gratificante ganhar um abraço deles. Agora que estão com 8, 9 anos, já entendem bastante. Se eu não chuto, ‘tem que chutar mais no gol’. Se eu não chego na área, ‘tem que chegar mais na área’. Já está tendo uma cobrançazinha, mas sempre positiva (risos)", diz ele.

Com a ida de Martín Silva nesta semana para a seleção do Uruguai que disputará a Copa do Mundo, Wagner é um dos postulantes a se tornar capitão da equipe do Vasco neste período.