Carente há quase um ano, Inter ainda procura reposição para Leandro Damião
Leandro Damião foi apresentado pelo Internacional há um ano. Contratado do Santos, o centroavante resolveu o problema da posição na equipe. Mas jamais teve um suplente em característica. Depois de começar o ano apostando em Roger, o Colorado se vê novamente à procura de uma opção para eventuais ausências.
Damião é titular. Independentemente de ter marcado apenas três gols na temporada, prejudicado por um longo período lidando com contratura na cervical, o jogador é importante para as movimentações ofensivas da equipe. Inicia a pressão sobre a saída de bola adversária, dá profundidade ao setor e faz pivô para as chegadas de extremas e centrais. Não tem posto abalado.
Mas não poderá jogar a integralidade das partidas. Pelos óbvios motivos de suspensões ou mesmo lesões que aconteçam no restante do ano, o jogador precisará alternar com companheiros, e é aí que surge o problema.
No elenco do Internacional, apenas Brenner se aproxima do titular. E o jovem de 19 anos ainda é considerado inexperiente para, por exemplo, começar um jogo de Brasileiro. Faz seu primeiro ano no elenco principal e disputou a Copa São Paulo em janeiro. Internamente, o Colorado vê qualidades nele, mas que serão melhor aproveitadas com o passar do tempo.
Quando não teve Damião, Odair Hellmann precisou mudar totalmente a característica da equipe e alternou William Pottker e Nico López na frente. O problema é que nenhum deles joga preferencialmente ali. Nico ocupa o posto atrás do comandante de ataque, como fez no último jogo antes do recesso. Já Pottker é preferencialmente jogador de lado de campo. Sempre que usados como centroavante, perderam rendimento.
Por isso, a direção do Internacional vasculha o mercado atrás de opções. Não está descartada investida em um outro jogador terminal no perfil jovem com potencial de evolução.
Diferente do que houve no princípio da temporada, quando Roger, mais experiente e em recuperação, chegou para disputar posição com Damião. O clube gaúcho acreditava nas capacidades dele, mas, depois de recuperado do tratamento para cura de um tumor que enfrentou em 2017 e com ritmo de jogo, o atleta pediu para ser negociado com o Corinthians.
Os alvos são mantidos em sigilo, até para evitar qualquer dificuldade de negociação. Leva-se em conta, também, a delicada situação financeira do clube, que não pode realizar grandes investimentos.
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