Flu e Henrique não chegam a acordo, e juíza mantém a causa em R$ 10 milhões
Em audiência realizada nessa segunda-feira (25), o zagueiro Henrique, atualmente no Corinthians, e o Fluminense não chegaram a um acordo em relação às dívidas cobradas judicialmente pelo jogador.
Na ocasião, a juíza Katia Emilio Louzada, da 54ª Vara do Trabalho do Rio, encerrou as possibilidades de uma conciliação, e as partes aguardam uma sentença final, que deve ser proferida em julho. Sem recursos para propor uma composição, o Fluminense aguarda que o martelo seja batido.
Sem o acordo, a magistrada manteve a causa em algo em torno dos R$ 10 milhões, valor que será corrigido por conta dos juros. O defensor, com base em documentos apresentados em juízo, alega ter direito a receber duas férias, salários, fundo de garantia e a premiação pela conquista da Primeira Liga de 2016.
Dispensado junto a outros sete jogadores em dezembro de 2017, Henrique obteve na justiça a antecipação da tutela que lhe permitiu acertar com o Corinthians. Na época, a juíza Rossana Tinoco Novaes alegou que "os documentos trazidos aos autos comprovam inequivocamente que o clube reclamado não vem adimplindo com suas obrigações trabalhistas".
Em sua defesa, o Flu afirmou que "quando do ajuizamento da ação não haviam salários em atraso, FGTS ou outros que justificassem a rescisão indireta".
Contratado em dezembro de 2015, Henrique foi alvo de disputa intensa entre o Fluminense e o rival Flamengo. Os tricolores pagaram cerca e R$ 8,5 milhões para tirar o zagueiro do Napoli.
Após 12 dias de paralisação, o Fluminense retomou seus trabalhos nessa terça-feira (26), quando o técnico Marcelo Oliveira e o diretor Paulo Angioni foram apresentados oficialmente.
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