Hernán Barcos foi apresentado pelo Cruzeiro na manhã deste sábado (14), na Toca da Raposa II. O centroavante de 34 anos revelou por que optou pela ida ao clube e disse que está apto para fazer a estreia quando estiver inscrito na CBF.
"Tinha várias propostas, avaliamos tudo com os meus empresários, que são meus irmãos. Mas a primeira opção sempre foi o Cruzeiro. Há três competições muito importante, que o Cruzeiro quer brigar por elas. Para um atleta, isso é muito importante para tomar decisões. Com a grandeza que tem o Cruzeiro, não foi muito difícil a decisão de vir para cá", declarou.
"Eu sempre tive várias ofertas do futebol brasileiro, mas sempre disse que não era o momento. Com o Cruzeiro, foi diferente, pela oportunidade que tenho na minha carreira. O Cruzeiro se interessou mesmo em minha contratação. Estou de braços abertos e vou tentar tudo o que puder, porque o Cruzeiro confiou em mim", acrescentou.
A última partida de Barcos pelo LDU, do Equador, seu ex-clube, foi há 12 dias. O Pirata, como é conhecido, permaneceu em campo por 87 minutos no triunfo por 2 a 1 sobre a Universidad Católica, também do Equador. Nome muito frequente nos jogos do time, o centroavante se diz em bom estado físico.
"Eu estava treinando até a semana passada, estou em ritmo. Estou à disposição e esperando o papel, a burocracia para começar a jogar", comentou.
Em sua entrevista concedida na Toca da Raposa II, o experiente jogador falou sobre outros temas. Confira, abaixo, os mais relevantes:
Recepção da torcida
Muito obrigado pela recepção de ontem no aeroporto, nas redes sociais. Me emocionou muito, foi muito lindo. Chegar deste jeito é muito gratificante. Ter o apoio do torcedor é muito importante.
Encontro com o elenco
Ontem conversei um pouco com cada um dos colegas. Tive uma recepção muito boa, muito calorosa. Conversei com todos para saber as coisas do grupo. A primeira coisa que me falaram é que o grupo é espetacular. O grupo é humano, muito bom. Sinceramente, fiquei surpreendido. Agora tenho que me dedicar só a jogar futebol, porque o suporte está à vista.
Por que o Brasil?
O futebol brasileiro te dá muitas coisas que em outros países da América do Sul não há. O Brasil é o país número um em futebol, estrutura, visibilidade. Qualquer clube do mundo que procura atleta, vai a Brasil, Argentina... Isso dá ao Brasil um prestígio muito maior e é o que sempre estou procurando no futebol. Tive um ano e meio na LDU. É um clube importante do Equador. Hoje, tive a oportunidade que sabia que não poderia deixar passar.
Mudanças após Grêmio e Palmeiras
Eu tenho um pouco menos de cabelo, três, quatro anos a mais. Estou bem fisicamente. O que se ganha com os anos é experiência. Um menino de 18, 20 anos não tem a força mental de um cara com 30, 34.
Apelido de Pirata
Apelido de Pirata começou no Equador em 2011. Eu não gostava muito, porque Pirata para nós, argentinos, era o cara que saía muito e bebia. Eu não gostava, porque ficava em casa. Saí do Equador e falei: "tchau, Pirata". Cheguei aqui e falaram: "chegou o Pirata". Aqui, fui a um programa e acho que a Renata Fan falou para eu fazer o gesto de Pirata. Aí eu fiz e viralizou. Pegou o apelido.
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