Flu rompe novo contrato e acumula litígios com parceiros pós-Unimed
O rompimento entre o Fluminense e a Valle Express, última patrocinadora máster do clube, é apenas mais um casamento comercial que termina em litígio no clube.
Inadimplente em diversas parcelas do contrato assinado em janeiro deste ano, a operadora de cartões engrossa uma lista recente de parcerias que naufragaram nas Laranjeiras e ainda rendem pepinos jurídicos. Em nota, no entanto, a empresa negou os débitos e informou que os repasses estavam suspensos por conta do não cumprimento de contrapartidas pelo Fluminense, tese esta contestada nas Laranjeiras.
Mas esse imbróglio é apenas mais um dos últimos anos. Em uma das mais emblemáticas parcerias do futebol brasileiro, Fluminense e Unimed viveram juntos anos de bonança que culminaram com um bicampeonato brasileiro. Após 15 anos de fartura, as partes encerraram a relação.
Indisposta a seguir investindo na contratação de jogadores, a operadora de plano de saúde informou que não continuaria no clube, que passados pouco menos de quatro anos do episódio viu diversas ações referentes a atrasos de pagamento a jogadores. O fim foi traumático e marcado por cutucadas que fizeram azedar de vez o relacionamento entre o então presidente Peter Siemsen, e Celso Barros, mandatário da cooperativa.
Antes do mais traumático episódio, o Fluminense já havia terminado de forma ruim os casamentos com a Viton 44 e a Dry World. Também por descumprimento unilateral dos acordos, o Flu ainda trava longa batalha judicial com as empresas.
O trato com a empresa de bebidas previa um aporte de cerca de R$ 25 milhões por um ano de exposição das marcas do grupo no uniforme tricolor. Já a fornecedora de material esportivo chegou ao Flu prometendo uma parceria revolucionária, mas deixou o Rio de Janeiro pela porta dos fundos. Um processo milionário corre na Justiça do Canadá.
Sem a Valle Express, o espaço mais nobre do uniforme do Tricolor dificilmente será preenchido até o fim deste ano. Na semana passada, o clube acertou com o site “Zoom”, que estampará sua marca nas costas. O trato com a ex-patrocinadora renderia cerca de R$ 9 milhões em um ano, somados aí gatilhos previstos no acordado entre os dois lados.
Procurada para comentar os recentes episódios, a assessoria de imprensa do Fluminense informou que “não é correto afirmar que as parcerias do Fluminense terminam de forma litigiosa. O clube busca sempre uma relação sólida com seus patrocinadores, casos por exemplo da Under Armour, Lafe e Zoom. Porém, as parcerias devem ser analisadas caso a caso. O FFC sempre irá defender os seus direitos”.
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