Vídeos mostram Daniel em balada e festa na casa dos Brittes antes de crime
Daniel aparece sorrindo em vídeo gravado ainda na boate Shed durante a festa de aniversário de Allana Brittes, 18 anos, no local. A reportagem do UOL Esporte teve acesso a três vídeos gravados com o celular na balada e no “after party”, na casa da família Brittes.
Allana Brittes, a mãe Cristiana Brittes e o pai Edison Brittes Júnior, o Juninho, são acusados do assassinato do jogador Daniel Corrêa no dia 27 de outubro. Edison assumiu a autoria do crime à Polícia Civil do Paraná.
Os três membros da família Brittes e outros três suspeitos – Eduardo Henrique da Silva, Igor King e David Willian Villeroy da Silva – estão presos. Igor e David vão prestar depoimento à Polícia Civil nesta sexta (09). Ainda não há data para que Eduardo fale aos policiais.
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O jogador Daniel não é visto nos vídeos gravados dentro da casa da família Brittes. Nas imagens é possível ver pessoas cantando, sorrindo, dançando e consumindo bebidas alcoólicas. Na gravação feita na balada, Daniel sorri e não é possível ver copos na mão do jogador.
Daniel Corrêa seguiu da balada para o “after party” da família Brittes com outros convidados da festa. Edison Brittes afirmou em depoimento que pegou o jogador “tentando estuprar sua mulher Cristiana Brittes” e por isso agrediu o atleta ainda na casa. O promotor do caso João Milton Salles afirmou que a tese de estupro é "humanamente impossível".
Segundo as investigações, outras pessoas participaram das agressões até o momento que Juninho coloca Daniel, já debilitado de tanto apanhar, em seu Veloster Preto e deixa o local com Igor, David e Eduardo. Daniel foi morto em uma estrada e seu corpo foi encontrado parcialmente degolado e com o pênis cortado.
Além do principal suspeito, testemunhas-chave foram ouvidas pela polícia e afirmaram terem sido ameaçadas por Juninho após o crime para que não contassem versões que comprometeriam a família Brittes com a polícia.
Edison Brittes chegou a citar em seu último depoimento, na quarta (07), que outras pessoas participaram do espancamento, mas que mentiu em primeiro momento para “proteger outros meninos e testemunhas” da violência.
A Polícia Civil também ouviu na tarde de quinta (08) familiares do jogador morto.
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