Atlético-MG pode mandar jogos no Mineirão para aumentar verba com ingressos

O Atlético-MG estuda a possibilidade de mandar partidas pontuais no Mineirão em 2019. Com o intuito de aumentar a arrecadação com bilheteria, a diretoria crê que é possível utilizar o estádio em jogos de maior apelo, sobretudo pela Copa Libertadores da América.

O UOL Esporte apurou que há uma ala da diretoria que deseja usar o campo no próximo ano. O presidente Sérgio Sette Câmara escuta os seus pares para comunicar a decisão à imprensa. Samuel Lloyd, gestor do estádio, já foi procurado para conversar sobre a possibilidade.

Em 2018, o Galo recebeu R$ 8,6 milhões com comercialização de ingressos. A ideia é quase triplicar este valor no ano seguinte. Os mineiros planejam receber R$ 23,1 milhões com bilheteria.

A primeira ideia para ampliar a receita com futebol é voltar a utilizar o Gigante da Pampulha como sua segunda casa. Por opção do mandatário Sérgio Sette Câmara, o Galo abandonou o local em 2018 e, pela primeira vez desde a sua reinauguração, não o utilizou em nenhuma partida do ano. Todos os jogos do time como mandante nesta temporada ocorreram no estádio Independência.

Um dos pontos que culminou na ausência do clube na Pampulha foi a briga entre torcedores do Cruzeiro e parte do elenco do Atlético na escada de acesso ao gramado. Na ocasião, o dirigente se irritou com o fato de a segurança local liberar a entrada de torcedores no gramado antes de os jogadores da equipe deixarem o campo. As arestas foram aparadas meses depois e, hoje, a diretoria do Mineirão é mais próxima do clube.

Outra ideia da diretoria é aumentar o valor dos ingressos em 2019. O tíquete médio nesta temporada foi de R$ 16. O Galo disputou 31 partidas como mandante no Independência. A ideia é aumentar o valor médio das entradas para no mínimo R$ 30. A volta à Libertadores é vista como fator importante o aumento da arrecadação.