Palmeiras segue atrás de ponta mesmo após reforços, e Erik pode sair
Apesar de ter acertado com dois nomes para as pontas nos últimos dois dias, o Palmeiras pode continuar no mercado em busca de mais um jogador de velocidade. A ausência de alternativas para os lados foi a maior carência notada por Luiz Felipe Scolari durante o rodízio que o treinador fez desde a sua chegada.
Na última quarta-feira (18), o Alviverde anunciou Carlos Eduardo, do Pyramids, do Egito. Na quinta-feira, foi a vez de Felipe Pires, do Hoffenheim, ter seu nome dado como certo. Ainda assim, Alexandre Mattos continuará analisando opções para a posição. O uso da base, ao menos no momento, está descartado.
No atual elenco, apenas Dudu e Willian cumprem essa função. O primeiro tem boas chances de deixar o clube por conta do assédio do mercado do exterior, especialmente o chinês. O segundo se machucou e só deve poder atuar no segundo semestre.
Artur, que voltou de empréstimo do Londrina no começo do ano, e Vitinho, que teve experiência no Barcelona B, não conseguiram sequência de jogo e ainda são encarados como incertezas. O Palmeiras ainda tem Alejandro Guerra, Gustavo Scarpa, Hyoran e até Jean que podem atuar pelos lados. Nenhum deles, no entanto, tem a velocidade que é característica dos ataques armados por Felipão.
Erik volta de empréstimo e poderia ser opção, mas ele dificilmente vai ficar. Ele fez uma boa reta final de Campeonato Brasileiro pelo Botafogo e não acertou a sua permanência por ter planos de atuar no exterior. Em um primeiro momento, o Alviverde o deixou em "uma lista de espera". A atuação da diretoria palmeirense no mercado, no entanto, deixa claro que ele não está entre as primeiras opções.
O uso da base por Felipão será gradativo e dependerá do desempenho dos garotos durante os treinos. A ideia é usar o Paulistão para testar o máximo de nomes e decidir quem está pronto para receber uma chance entre os profissionais. Na avaliação da comissão técnica, a maioria ainda precisa de mais rodagem para poder assumir a pressão de ser titular no Palmeiras. Eles também consideram que nenhum nome estava pronto para atender todas as expectativas para a temporada de 2019.
A diretoria, por sua vez, prefere ter certeza que os mais jovens têm condições de entrar e não se queimarem com a torcida. Os exemplos usados são o de Victor Luís, que rodou pelo Brasil antes de se firmar no Palmeiras, e Raphael Veiga, que precisou de um ano no Atlético-PR para recuperar o melhor futebol.
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