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Guangzhou paga R$ 180 mi e tira Paulinho de vez do Barcelona, diz jornal

Meio-campista foi contratado pelo Barça em 2017, mas voltou à China no ano seguinte - Liga Chinesa
Meio-campista foi contratado pelo Barça em 2017, mas voltou à China no ano seguinte Imagem: Liga Chinesa

Do UOL, em São Paulo

04/01/2019 11h15

Segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (4) pelo jornal espanhol La Vanguardia, o Barcelona recebeu 42 milhões de euros (quase R$ 180 milhões), pagos pelo Guangzhou Evergrande, pela contratação definitiva de Paulinho.

Os valores da transferência teriam sido recebidos pelo Barça na última quarta-feira (2). No entanto, nenhum dos dois clubes se manifestou oficialmente a respeito.

Contratado pelo Barcelona junto ao próprio Guangzhou no início da temporada 2017/2018, o meio-campista tinha contrato de quatro anos com os espanhóis. Depois da primeira temporada, porém, o ex-corintiano foi cedido por empréstimo aos chineses, que agora teriam exercido a opção de compra.

O Barcelona, que pagou 40 milhões de euros pela negociação em 2017, exigia 50 milhões pelo jogador. A diferença dos valores anunciados pela publicação, segundo o jornal, deve ser abatida do salário do próprio Paulinho.

A transferência definitiva, caso confirmada por Barça e Guangzhou, encerra a passagem de Paulinho pelo clube espanhol. E, para o jornal, o reforço, embora tenha vivido bons momentos, não conseguiu ser unanimidade no Camp Nou.

"A transferência de Paulinho ficará na história do clube não apenas por sua fugacidade (cumpriu apenas um dos quatro anos estipulados em seu contrato), mas também por ocupar a partir de agora um posto de honra entre as mais altas realizadas pelo Barcelona. Os 42 milhões obtidos pelo meio-campista empatam com os da venda de Alexis (Sánchez) ao Arsenal e só são superados por duas operações de saída: Figo (60 milhões, ao Real Madrid) e, é claro, Neymar (222 milhões, ao PSG)", descreve o jornal, indo além.

"Paulinho, que hoje tem 30 anos, foi uma contratação controversa no princípio por seu preço, suas características pouco homologáveis ao estilo Barça e por sua procedência, uma liga chinesa mais propensa a pescar velhas glórias do que a gerar talento. Seu rendimento ao chegar, no entanto, foi alto e serviu para diminuir os prejuízos a base de gols e aparições transcendentais quando o projeto Valverde, ainda por amadurecer e sob efeito da perda de Neymar, exigia resultados", completou, citando a importância "decrescente" do jogador no time durante o primeiro semestre de 2018.