Atlético-MG sonha com premiações e vendas para salvar finanças em 2019
Com dificuldades financeiras neste início de temporada, o Atlético-MG programa grandes vendas e melhores campanhas para alcançar superávit em 2019. A diretoria terá que contrair empréstimos para pagar salários de parte do elenco e, sem dinheiro em caixa, precisou de parceiros quando teve que investir no mercado da bola.
Ao fim de 2018, o clube chegou a divulgar o orçamento para o este ano, prevendo R$ 70 milhões arrecadados em saídas de atletas. A diretoria reforça o desejo de negociar algum jogador para garantir receita.
"Tomara que haja venda de atletas", disse o diretor de finanças e orçamento, Carlos Fabel, ao UOL Esporte.
Hoje, há esperança em negociar dois jogadores: Emerson e Iago Maidana. O primeiro desperta interesse de Barcelona e Real Bétis, ambos da Espanha. O jornal Mundo Deportivo, da Catalunha, informa que há interesse da dupla em pagar cerca de 12 milhões de euros (R$ 51 mi) pelo jogador. O Galo teria direito a 62,5% da transação do lateral direito, o que equivale a 7,5 milhões de euros (R$ 31,9 milhões) em caso de sinal positivo à oferta desenhada pelos europeus.
A situação de Iago Maidana é diferente. O zagueiro aparece na mira da Roma, da Itália. Entretanto, ainda não houve oferta por parte do clube europeu pelo defensor. Os mineiros detêm 50% dos direitos econômicos do defensor.
Outro aspecto tratado como essencial para o clube em 2019 é o desempenho dentro das quatro linhas. Eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil em 2018, o Galo perdeu uma boa chance de faturar mais. Presente na Libertadores deste ano, a diretoria também se anima com a chance de elevar a arrecadação.
"Depois temos que navegar melhor na Libertadores para termos cotas. No ano passado, fomos muito mal nos torneios", declarou Carlos Fabel.
Já garantido nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Atlético receberá R$ 2,4 milhões. Avançando até a decisão, o clube receberia R$ 3 milhões por estar nas quartas, R$ 6,5 milhões nas semifinais e no mínimo R$ 20 milhões por chegar à decisão. Em caso de título, o clube embolsaria R$ 50 milhões.
Presente na Libertadores a partir da segunda fase, o Galo receberá US$ 500 mil (R$ 1,8 milhão) só por enfrentar o Danubio, do Uruguai. Classificando-se vai faturar US$ 550 mil. Depois disso, o clube pode arrecadar US$ 1 milhão pela fase de grupos, duplicar a receita nas oitavas de final, US$ 1,2 milhão nas quartas e US$ 1,75 milhão na semifinal. Na final, o time pode levar US$ 6 milhões por um vice-campeonato ou US$ 12 milhões pelo título.
A necessidade de vendas e melhores campanhas é vista já no início da temporada. O clube investiu mais de R$ 20 milhões em contratações. O valor foi usado majoritariamente nas compras de Igor Rabello e Guga. Porém, ambas foram pagas com dinheiro de parceiros. O BMG se responsabilizou pela aquisição do zagueiro do Botafogo e a TFM Agency (antiga Traffic) pagou o Avái pelo lateral direito.
Outro problema é pagar parte dos salários referentes a dezembro do ano passado. Os maiores vencimentos do elenco não foram quitados por falta de verba. A diretoria recorreu a empréstimos para quitá-los.
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