Punição ao Flu por Richarlison atrapalha até jogadores em outros clubes
A pendência judicial que impede o Fluminense de inscrever jogadores está afetando diretamente a vida de atletas que pertencem ao clube e estão emprestados a outras agremiações.
Mais especificamente, a questão atinge o volante Fernando Neto, negociado com o Paraná, e Wellington Silva, que teve empréstimo prorrogado com o Internacional. Os dois estão parados até que o rolo envolvendo a venda de Richarlison para o Watford seja desfeito.
Como ambos não foram inscritos antes da decisão judicial proferida pelo Juiz Carlos Magno Telles, da Comarca de Águia Branca, ambos seguem em compasso de espera até que possam estar regularizados.
O Colorado mantém otimismo de que o caso vai se resolver rapidamente, mas uma nova sessão para deliberar sobre o assunto deverá acontecer apenas no próximo dia 28, já que o desembargador Robson Luiz Albanez pediu vistas para analisar o caso.
No final da semana passada, ao tomar conhecimento do imbróglio jurídico que afetou as negociações do Flu, o Inter se viu frustrado. A ideia já era ter inscrito o atacante no Campeonato Gaúcho. No início desta semana, os dirigentes gaúchos fizeram contatos frequentes com o Rio de Janeiro em busca de atualizações.
Já o volante, que disputou as últimas rodadas do Brasileiro pelo Tricolor, fez um pedido formal ao magistrado para que não fosse impedido de trabalhar. O juiz, no entanto, alegou que "não há como deferir o seu pedido, pois, se assim o fizer, estarei indo totalmente contra a decisão por mim já tomada anteriormente".
Ao alegar que ainda não recebeu a fatia que lhe cabia do bolo, o Real Noroeste, clube capixaba que formou o jogador, entrou com ação que, além de impedir a movimentação dos tricolores no registro de atletas, penhorou R$ 10,5 milhões dos cofres tricolores.
Imobilizado pela ação, Fernando Diniz não pode escalar ainda Yony González, Mateus Gonçalves, Marlon, Nathan Ribeiro, Luiz Fernando e Caio Henrique, contratados pelo clube recentemente.
Por meio de nota oficial, o Flu informou que "entende que a mesma (a ação) é temerária, abusiva e proferida por Juízo já reconhecido como incompetente pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, razão pela qual, assim que tomou conhecimento a esse respeito, adotou todas as medidas legais cabíveis para revertê-la o mais rápido possível, sendo que no momento aguarda decisão do Tribunal de Justiça daquele estado".
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