Ex-Corinthians e Fla, Felipe treina a -15º C: "Não reclamo mais do calor"
O goleiro Felipe nasceu no Rio de Janeiro e se acostumou a conviver com os escaldantes calores cariocas em janeiro, quando a temperatura ultrapassa a casa dos 40º C. Aos 34 anos e com passagens vitoriosas por Corinthians e Flamengo, o jogador vive uma nova realidade: treinos a -15º C, na gelada Hungria.
"Nunca mais eu reclamo do calor. Quando a temperatura está alta, você toma uma água, vai para sombra. Mas no frio não tem o que fazer. Nosso treino não é longo, é 1h30 no máximo de treino, mas a hora não passa. Eu treino olhando para o relógio. Tem hora que você não sente mais o pé, a mão", disse ao UOL Esporte.
Felipe foi contratado no fim de maio do ano passado pelo Kisvárda, clube recém-subido para a primeira divisão nacional. Desde então, convive com as baixas temperaturas do país do Leste Europeu.
"Já estou aqui há cinco meses. No início, treinar no frio era engraçado. Você achava legal, tirava várias fotos. Mas com o tempo, a realidade vai ficando dura. A bola quando bate na mão parece uma faca atravessando", explica.
De acordo com Felipe, o Kisvárda tem um campo sintético coberto para treinos em dias em que as temperaturas estão rigorosas. No entanto, a proximidade com o reinício da temporada faz com que as atividades sejam transferidas para o campo externo, onde até a grama chega a congelar.
"Não tem o que fazer. No treino desta quinta-feira estava -5º C. Você coloca casaco, blusa, mas a mão e o pé congelam. Eu treinei com duas camisas térmicas, quatro camisas e dois casacos. Parecia uma bola", brincou.
Felipe tem contrato com o Kisvárda até o fim da temporada de 2020. A ideia dele na próxima janela, no entanto, é mudar de time. Mesmo que uma volta ao Brasil não esteja descartada, o goleiro espera uma mudança para algum outro time europeu, principalmente um que disputará a Liga dos Campeões.
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