Atletiba da "Torcida Humana" teve brigas, detidos e protesto do Coritiba
O Atletiba 378, marcado pela disputa por espaço e negativa posterior para a torcida do Coritiba na Arena da Baixada - o modelo chamado de "Torcida Humana" -, acabou com vitória do Coxa em campo, briga em terminal de ônibus, três detenções e confusões esparsas entre torcedores dentro do estádio do Athletico.
A principal confusão ocorreu no terminal de ônibus do Pinheirinho, com briga generalizada e quebra de catracas. Foram danificadas janelas de ônibus e do próprio terminal. A confusão foi filmada e compartilhada no Twitter:
Além desta briga, houve outra no terminal do Capão da Imbuia e outras 12 ocorrências divulgadas em um balanço da Polícia Militar do Paraná. O balanço ainda indicou três detenções dentro da Arena da Baixada por uso de drogas. A PM não contabilizou brigas dentro do estádio como ocorrências, mas focos de brigas foram relatados por torcedores após o primeiro gol do Coritiba, nos setores Getúlio Vargas Superior, Buenos Aires Inferior e Getúlio Vargas Inferior.
Uma torcedora flagrou o momento da retirada de um torcedor do local após uma confusão:
Em mensagem enviada à reportagem via assessoria de imprensa, o delegado de Polícia Civil Clóvis Galvão, que cuida da gestão da polícia durante os jogos de futebol, se manifestou dizendo que "essa não é a solução para o problema da violência" mas que, entretanto, "aceita a decisão dos clubes".
Coritiba usa camisa para protestar contra medida
Em campo, o Coritiba também marcou sua inconformidade com o modelo de "torcida humana" adotado para o jogo, estampando mensagens em seu uniforme. Duas frases traziam as seguintes mensagens: "Torcida Humana, mais uma falácia" e "Torcida Humana ideia 'pathetica'", numa referência à mudança recente da grafia no nome do Athletico.
Em entrevista coletiva antes do jogo, o presidente coxa-branca Samir Namur disse que tentou demover os pares atleticanos da ideia e ainda rotulou o conceito como fascista: "Essa expressão 'torcida humana', para o Coritiba, é uma falácia. O que tem de humano em segregar alguém pela cor de sua camisa e pelo time que torce? Tem algo, sim, de fascismo. Nas ditaduras fascistas isso acontece".
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