Santos faz último esforço e pode atravessar time argentino por Cueva
O destino de Christian Cueva pode ter uma reviravolta nesta semana. O jogador chegou a fechar bases contratuais com o Independiente, da Argentina, mas viu o Santos tentar uma última investida e foi seduzido pela oferta. O Peixe já entrou em acordo com os russos do Krasnodar, que detêm os direitos econômicos do peruano, e agora espera um aval do São Paulo para finalizar a negociação.
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Essa permissão do Tricolor é necessária porque uma cláusula foi colocada na venda ao Krasnodar, em julho do ano passado, para dar preferência de compra em caso de propostas de clubes brasileiros. Ou seja, o São Paulo tem o direito de tentar cobrir o que o Santos colocou na mesa para fechar com o meia.
A expectativa é que o Alvinegro desembolse 7 milhões de dólares (cerca de R$ 25,7 milhões) para ter Cueva por quatro temporadas. No primeiro ano, o peruano ficará na Vila Belmiro por empréstimo, para em dezembro assinar de vez um contrato de três anos.
A primeira parcela deve ser paga pelo Santos em julho, no valor de 1 milhão de dólares (R$ 3,6 milhões). O São Paulo terá direito a 10% das cifras totais, ou seja, R$ 2,5 milhões.
Uma das razões para Cueva ter se atraído pelo Peixe, mesmo tendo tudo resolvido com o Independiente, foi uma diferença salarial. Os santistas aceitaram pagar 2 milhões de dólares brutos (R$ 7,3 milhões) por temporada. Isso significa, sem descontos por impostos, um salário mensal de mais de R$ 600 mil.
O Santos ensaiava essa investida pelo peruano há mais de uma semana. No dia 25 de janeiro, Cueva estava hospedado no Hotel Unique, em São Paulo, quando recebeu a visita do presidente José Carlos Peres. O episódio gerou mal-estar com o Krasnodar e os agentes do meio-campista de 27 anos.
Horas depois da publicação da matéria, Peres concedeu entrevista à Rádio Bandeirantes e comentou a negociação: "Ainda faltam detalhes, não fizemos a contratação ainda. É uma negociação que surgiu a pedido do Sampaoli, que quer ter um 10. É difícil encontrar um 10 no Brasil. Essa função está sumindo. A filosofia do Sampaoli é de ataque e intensidade, isso exige um camisa 10. Estamos trabalhando, mas ainda existe muita coisa para acontecer. Não dá para dizer um percentual (de chance de concretizar o negócio) porque tem muito a discutir".
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