Palmeiras repete roteiro com C. Eduardo e vê reforço milionário contestado
Dois anos depois de contratar Borja, o Palmeiras vê um roteiro semelhante se repetindo. Desta vez, com Carlos Eduardo. Contratado por R$ 23 milhões, o ponta é a segunda maior contratação da Era Crefisa e só perde justamente para o colombiano. O alto investimento também faz os dois serem sempre os primeiros responsáveis quando o torcedor não gosta de uma apresentação.
No último domingo, contra a Ferroviária, Carlos Eduardo ficou até entre os assuntos mais comentados do Brasil nas rede sociais. Escalado como titular contra a Ferroviária, ele errou praticamente todos os fundamentos básicos em lances na partida: finalização, passe, drible e domínio. Seu desempenho fraco, inclusive, chamou a atenção do comentarista Walter Casagrande, que já previa a substituição no segundo tempo durante a transmissão na TV Globo.
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Internamente, Alexandre Mattos tem sido bastante questionado pela contratação. Os críticos afirmam que os milhões gastos para tirá-lo do Egito poderiam ter sido economizados com apostas em atletas que já estavam no elenco, como Artur, que foi emprestado para o Bahia, e Vitinho, negociado com o São Caetano.
As críticas também recaem em cima de Felipão e sua comissão técnica. Conselheiros e torcedores argumentam que Zé Rafael e Raphael Veiga foram inscritos e não recebem oportunidades. Os dois podem atuar tanto no meio-campo quanto na ponta e foram destaques em 2018. O questionamento tem irritado o treinador.
Tanto membros da comissão quanto pessoas da diretoria argumentam que Carlos cumpre uma função essencial no estilo de jogo de Felipão, o de ser escape da equipe pelas pontas. Eles também afirmam que o atacante é mais pressionado que o comum por conta do alto valor investido.
Outra contratação milionária, o colombiano Miguel Borja serve de exemplo. Embora tenha sido artilheiro da Libertadores e do Paulista em 2018 e já esteja entre os 90 maiores goleadores da história do clube, ele não cai na graça do torcedor e é muito mais lembrado pelos gols perdidos do que pelos feitos.
Na ótica da cúpula alviverde, o valor aplicado na época joga contra o atacante. Com contrato até 2021, ele recebeu aumento salarial previsto em contrato e poderia ser negociado caso uma boa proposta fosse encaminhada pelos seus empresários. Até aqui, no entanto, tudo não passou de uma sondagem.
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