Zagueiro de R$ 7,3 milhões com apenas dez jogos é "encostado" no Santos
Três anos atrás, em 2016, o Santos buscava um zagueiro experiente para a disputa da Copa Libertadores da América do ano seguinte. O alvo foi Cléber Reis, então no Hamburgo (ALE), e o Peixe pagou 7,3 milhões de reais para contratar o defensor. No entanto, o jogador nunca teve oportunidades reais no time, foi "encostado" e hoje soma apenas 583 minutos em dez jogos com a camisa santista O custo médio é de mais de R$ 1 milhão a cada 90 minutos.
Na época, o Peixe contava com David Braz, o jovem Lucas Veríssimo que ainda era uma incógnita, o argentino Fabián Noguera, que nunca se firmou, além de Luiz Felipe e Gustavo Henrique, ambos com extenso histórico de lesões. A temporada de 2016 terminou com o volante Yuri improvisado na zaga.
Cléber chegou e estreou na quarta rodada do Campeonato Paulista com o pé esquerdo: acabou expulso aos 23 minutos do segundo tempo diante da Ferroviária, na Vila Belmiro. Depois disso, atuou apenas em outros nove jogos com a camisa do Santos e não convenceu o técnico Dorival Jr. No meio da temporada acabou emprestado ao Coritiba.
Rebaixado com o Coxa, retornou ao Santos em 2017 e novamente não foi aproveitado, acabando emprestado ao Paraná, onde também caiu para a segunda divisão. Durante a última passagem acabou tendo problema disciplinares e chegou até a ser afastado pelo Paraná.
Neste ano, Cléber retornou ao Peixe e deixou claro: não queria sair da equipe para atuar em clubes que brigassem na parte debaixo da tabela do Brasileirão. Hoje o Santos enfrenta problemas no setor defensivo: Luiz Felipe e Lucas Veríssimo seguem no Departamento Médico e a equipe conta apenas com Gustavo Henrique e Felipe Aguilar para o setor, além dos jovens Kaique Rocha, de 17 anos, e Wagner Leonardo, de 19, que nunca atuaram pelo time profissional.
Mesmo assim, o jogador de 28 anos sequer foi inscrito no estadual e segue encostado no clube e fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli. Ele treina normalmente com o time profissional e não quer deixar o clube. Seu estafe prefere esperar o final dos estaduais antes de definir o futuro do jogador que tem contrato longo com o Santos, até janeiro de 2022.
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