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Luan admite que jogou com dor em 2018 e diz que ficou triste com negociação

Luan participa de treinamento físico no CT do Grêmio, agora sem dor no pé direito - Lucas Uebel/Grêmio
Luan participa de treinamento físico no CT do Grêmio, agora sem dor no pé direito Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Do UOL, em Porto Alegre

21/02/2019 16h16

Luan admitiu, em entrevista ao Sportv, hoje, que jogou com dor em 2018 e isso atrapalhou seu rendimento. Tentando conter os problemas de fascite plantar, o meia-atacante do Grêmio não conseguiu render o esperado. Entre a expectativa de retomar a melhor forma neste ano, ele admitiu ter ficado chateado com a chance de negociação com Cruzeiro.

O acordo que se desenhava levaria Thiago Neves ao Tricolor. Luan faria o sentido contrário e atuaria em Belo Horizonte. 

"Tenho vontade, esse sonho de jogar lá fora, na Europa. Mas sempre tem várias coisas que eu penso antes. Sou feliz no Grêmio, sou grato ao que o Grêmio me deu. Estou conseguindo resolver minha vida. Não é uma coisa desesperada de ter que sair. Vou sair no momento certo. A gente amadurece com o tempo. No Brasil, hoje, não tenho vontade de sair. Teve essa conversa de poder ter uma troca. Eu, sinceramente, fiquei chateado com isso. Quando rola de você ser envolvido em uma troca, por tudo que a gente conquistou aqui no clube... É um sentimento diferente", disse. 

Grêmio e Cruzeiro chegaram a se acertar, após a troca ser proposta por Carlos Amodeo, CEO gremista, mas o negócio não saiu pela negativa do jogador. 

O rendimento de 2018 também foi abordado pelo jogador de 25 anos, que admitiu ter jogado sob efeito de remédios para conter as dores na planta do pé direito. Depois de não suportar mais as dores, em novembro ele parou de jogar para um tratamento que o deixa 100% atualmente. 

"Acho que 2017 foi espetacular pra mim. 2018, perto do meio do ano, eu senti mais forte a lesão. Foi questão clínica. Tinha rompido o tendão do pé, fascite plantar. (...) foi aumentando a dor. Rompi um pedacinho. Ficava parado, rompia. Rompeu tudo. Já fui em tudo: palmilha, especialista... O ideal é ficar parado. Não tem como. Ia jogando com dor, ia suportando, jogando com injeção. Para mim, não tem problema. Mas chegou um momento que não tinha como, não aguentava nem acordar e colocar o pé no chão. Precisei parar. Hoje estou zerado, consegui ficar dois meses parado. Deu para dar uma melhora boa. Hoje estou sem dor", contou. 

Em 2019 já são três jogos e três gols. A expectativa de titulares diante do Veranópolis na segunda-feira o coloca na provável escalação gremista. Será o último compromisso antes 

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