Lateral Egídio diz que já iniciou conversas para renovar com o Cruzeiro

Aos 32 anos, o lateral Egídio é um dos atletas com mais familiaridade com o clube e o torcedor do Cruzeiro. Titular de Mano Menezes, o jogador é um daqueles que podem dizer estar em casa na Toca da Raposa. Hoje, seu contrato vai somente até o fim do ano, mas ele garante que já iniciou as conversas com a diretoria para ficar mais tempo em Belo Horizonte.

"Já iniciamos uma conversa sobre renovação. Minha carreira, eu deixo sempre nas mãos de Deus. A vontade, óbvio, é de permanecer no Cruzeiro, me sinto em casa. Minha esperança é permanecer no Cruzeiro. Tenho certeza que teremos ainda muitos anos com a camisa do Cruzeirão cabuloso", comentou o lateral.

Hoje em sua segunda passagem pelo Cruzeiro, Egídio é um dos jogadores mais vitoriosos do atual elenco. Somente com a camisa celeste, o lateral já levantou dois títulos brasileiros (2013 e 2014), uma Copa do Brasil (2018) e outros dois estaduais (2014 e 2018).

Depois que voltou ao Cruzeiro no ano passado, Egídio ocupou a vaga deixada por Diogo Barbosa. No início, o lateral ainda despertava desconfiança sobre sua utilização no time principal, mas não deu brecha para os reservas Marcelo Hermes e Patrick Brey, e foi titular absoluto durante todo o ano. Agora, ele tem um novo concorrente forte para a disputa: o jovem Dodô, que chega da Sampdoria e vem de uma boa passagem pelo Santos.

"Não vejo muita diferença em questão de futebol. Sei que aqui no Cruzeiro me sinto em casa, sou muito feliz. No ano passado veio o Marcelo Hermes e muitos perguntavam: 'quem será o titular. Será que é o Egídio ou o Marcelo'. O Marcelo estreou fazendo gol. Então ficou naquela que poderia ser titular, e o Egídio vindo do Palmeiras, enfim... A gente respeita cada um. A posição é disputada na lateral esquerda, no meio-campo, na lateral direita, no ataque, na zaga. O Cruzeiro tem um elenco muito forte em todas as posições. Temos que estar preparados, pois jogamos em time grande. Temos que estar prontos para quaisquer circunstâncias, se vamos ou não jogar", concluiu.