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EUA querem sediar Copa América em 2020 e travam duelo com Concacaf

Copa América nos Estados Unidos em 2016 derrubou Dunga do comando da seleção - Hector Retamal/AFP Photo
Copa América nos Estados Unidos em 2016 derrubou Dunga do comando da seleção Imagem: Hector Retamal/AFP Photo

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

26/02/2019 19h19

Os Estados Unidos ainda têm esperança em sediar a Copa América de 2020, mas, para isso, precisarão vencer uma briga que travam com a Concacaf e seu presidente, Victor Montagliani. 

A ideia da U.S. Soccer seria repetir um torneio bem parecido com o que foi disputado em 2016, com 16 seleções, sendo 10 da América do Sul e seis da Concacaf. Além disso, a competição bancaria a viagem das delegações e pagaria um prêmio superior a R$ 40 milhões para o campeão. 

Segundo o jornal New York Times, o presidente da U.S. Soccer, Carlos Cordeiro, já enviou uma carta para as federações da América do Sul para tentar um acordo para o torneio. Segundo a publicação, o encontro será sediado em Miami na próxima semana.

A ideia, no entanto, bate de frente com os desejos da Concacaf. A entidade tem a intenção de colocar ao menos 10 seleções que são suas filiadas, o que não agradou a algumas confederações sul-americanas pelo baixo nível técnico da maioria dos possíveis participantes.

Além disso, a Concacaf gostaria que todas as seleções recebessem o mesmo valor em dinheiro para a disputa da competição. Isso também não agrada a confederações como a brasileira, por exemplo.

Recentemente, a competição nos Estados Unidos havia sido colocada como segunda opção, com o Brasil ganhando força para voltar a sediar o torneio no ano que vem. 

Como sabe que sua proposta tem mais pontos em comum com as seleções sul-americanas do que a apresentada pela Concacaf, o presidente da U.S. Soccer gostaria de acelerar esse acerto. Resta saber se a federação norte-americana terá força o suficiente para vencer a queda de braço.

O último torneio realizado nos Estados Unidos, em 2016, foi considerado um grande sucesso pelos organizadores, tanto no aspecto esportivo, após a final entre Chile e Argentina, quanto no financeiro, com lucro milionário.