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Grêmio vai usar parte da venda de Tetê para zerar dívida bancária

Mateus Tetê foi negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, sem ter estreado nos profissionais - Divulgação/CBF
Mateus Tetê foi negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, sem ter estreado nos profissionais Imagem: Divulgação/CBF

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

01/03/2019 04h00

O Grêmio já sabe o que vai fazer com o dinheiro recebido do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, pela transferência de Mateus Tetê. O clube gaúcho vai usar boa parte dos recursos para quitar dívidas bancárias ainda no primeiro semestre. A ideia é zerar a rubrica e ganhar fôlego no fluxo de caixa, mês a mês, sem ter mais compromissos com as instituições financeiras.

O plano foi revelado por Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, em seminário sobre gestão com a presença de associados do clube gaúcho.

"Vamos zerar em breve, muito em breve, com parte do dinheiro do Tetê", disse Bolzan Jr. ao comentar gráfico que indicava os planos para as dívidas bancárias.

Tetê rendeu quase R$ 43 milhões aos cofres do Grêmio e, segundo apurou o UOL Esporte, pelo menos R$ 10 milhões serão destinados à quitação das dívidas bancárias. O valor total dos débitos fica perto de R$ 25 milhões.

"Devemos pagar ainda no primeiro trimestre. A ideia é já lançar a quitação no balancete que o clube publica em maio", explicou Paulo Luz, vice-presidente e integrante do Conselho de Administração do Grêmio.

Ao longo dos últimos anos, o Grêmio reduziu as dívidas bancárias drasticamente. A transferência de Arthur ao Barcelona, na metade de 2018, ajudou o clube a dar um salto na luta contra as contas parceladas em instituições bancárias. Segundo levantamento da própria diretoria, ao longo da temporada passada foram quase R$ 100 milhões quitados.

Os valores da operação envolvendo Mateus Tetê foram pagos à vista. O Grêmio ainda segue com 15% dos direitos econômicos do meia-atacante de olho em eventual transferência futura.