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Pressionado, Leco descarta renúncia; Conselho cobra valor de Diego Souza

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

12/03/2019 22h46

A reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo de hoje à noite teve momentos de tensão. Pressionado por parte da torcida, o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, descartou sob qualquer hipótese renunciar ao cargo. Segundo apurou o UOL Esporte, o mandatário disse não ter recebido qualquer lista de assinaturas contra a sua gestão e não ter jamais cogitado a possibilidade de sair antes do término de seu mandato - em 2020.

O presidente também deve entrar com uma representação no Conselho de Ética contra o conselheiro Sidney Costa Gonçalves, que o teria acusado de receber supostas comissões em negociações em um grupo de whatsapp.

Ainda no encontro, após o discurso de Leco, a mesa leu o relatório apresentado pelo Conselho Fiscal. Na peça que o UOL Esporte teve acesso, a gestão é questionada. Entre os principais problemas apresentados está o departamento de futebol.

Um exemplo de suposta má gestão seria a contratação de Diego Souza. De acordo com os valores apresentados pelo Conselho, o clube precisou desembolsar: R$ 10 milhões para o Sport; R$ 1 milhão em contrato luvas; R$ 1 milhão em imagem e R$ 1,46 milhão de comissão para dois agentes: Fabio Mello e Brazil Soccer.

Fora dos planos do técnico Cuca, Diego Souza acertou empréstimo até o fim desta temporada com o Botafogo.