Levir muda tom em entrevista e mostra irritação após 2ª derrota do Atlético
Levir Culpi costuma fazer brincadeiras e ser bastante sincero em suas entrevistas após as partidas. Mas depois de ver o Atlético-MG perder por 1 a 0 para o Nacional, nesta noite de terça-feira, o treinador mudou o tom quando foi aos microfones do estádio Gran Parque. Frases curtas, questionamentos e até falta de paciência tomaram conta da entrevista. Assista aos melhores momentos do jogo.
O grande problema do Atlético na partida não foi novidade. Assim como aconteceu na partida contra o Cerro Porteño, no Mineirão, a escalação com três volantes deixou o time inoperante, embora não passasse tantos sustos defensivamente. No primeiro tempo, as equipes fizeram uma partida equilibrada, mas o Galo teve um desempenho ofensivo aquém do esperado, com seus jogadores distantes e pouco repertório na hora de atacar. A situação piorou na etapa final, e o Atlético praticamente assistiu ao jogo do Nacional até levar o gol. Só então Levir colocou o time para frente, abriu mão de um dos volantes e buscou o empate.
"Não tem resposta para isso. A resposta podia ter acontecido hoje, era só a bola entrar. Pode ter um pouco da parte psicológica. Todos os jogadores trabalham finalizações todos os dias, essas coisas. O jogo foi regular, muito equilibrado. Não se pode tirar o mérito da vitória deles. Lutaram e fizeram o gol de bola aérea. Esse jogo já ficou para trás", iniciou.
Questionado sobre a queda de rendimento do time, principalmente no segundo tempo, o treinador foi curto e grosso: "posso até concordar com você, e daí?".
Levir também foi perguntado sobre a possibilidade de promover a entrada de David Terans, uruguaio que já passou pelo Danubio, rival do Nacional, mas novamente não se estendeu na resposta.
"O motivo é que eu pensei outras coisas. Se você acha que o Terans tem que jogar, eu pensei que não tinha. E esse foi o motivo que ele não jogou", disse.
Com o resultado, o Atlético já se vê em situação bastante complicada na Libertadores, com nenhum ponto somado nos primeiros seis disputados. Daqui para frente, o time terá praticamente que ganhar todos os seus quatro jogos para buscar uma classificação para as oitavas de final.
"O momento é ruim, mas ele pode ficar bom. Não existe isso. O que temos que fazer é procurar fazer o melhor possível. Existe a oportunidade ainda. A certeza que temos é que todo mundo fará o possível. Vamos representar a camisa do Atlético, uma obrigação nossa", finalizou.
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