Promessa de R$ 259 milhões marca pela seleção e sonha com chance no Inter
João Gabriel Martins Peglow, ou apenas Peglow, é um dos nomes de maior destaque nas categorias de base do Inter. Com 17 anos, o atacante seguiu a rotina de convocações para seleção brasileira, e marcou um bonito gol (o primeiro do vídeo abaixo) em jogo-treino contra o Sub-19 do América-MG ontem. Aguardando oportunidade de dar outros passos no clube, ele acredita que ganhe espaço também mostrando serviço longe do Beira-Rio.
"Com certeza. Sem dúvidas, ajuda, sim. Ser convocado te dá mais destaque, o pessoal fica mais de olho, outros clubes te observam. Mas eu não penso muito nisso e foco somente no meu dia a dia no Inter. Para eu alcançar meus objetivos, tenho que me dedicar e ser um bom profissional no clube. Claro que eu quero subir e jogar pelo time de cima, mas tenho paciência e, como falei, vou esperar a oportunidade porque ela chegará na hora certa", disse ao UOL Esporte.
Peglow é repetidamente citado como um dos principais jogadores dos times inferiores do Colorado. Ainda não teve oportunidade e no time B pois está em fase de maturação pela pouca idade.
E a confiança nele é tanta que no primeiro contrato profissional, assinado no ano passado e com duração até 2021, o clube disparou multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 259,5 milhões na cotação atual).
No Inter, Peglow vive o sonho de receber oportunidades. Seguir exemplo do que ocorreu com uma série de garotos no começo deste ano, alçados ao time de cima e com alguns já se firmando nos 11 titulares, como Nonato e Pedro Lucas.
"É um sonho não somente meu, mas de todos os meus companheiros que batalham na base. Mas eu procuro pensar em um passo de cada vez. Não quero queimar etapas. Sei que tenho condições e irei batalhar demais para subir aos profissionais, só que também sei que preciso aproveitar cada treino e cada jogo na base para evoluir todo dia e, quando chegar a hora, estar preparado para representar o Inter", explicou.
Na seleção, Peglow se prepara para o Sul-Americano da categoria, no Peru, e divide a capitania do time com Rainier, do Flamengo, e Henri, do Palmeiras. Originalmente atacante, atuou aberto pela direita no jogo-treino passado.
"Eu encaro (a chance na seleção) como a oportunidade da minha vida. Faz um tempo que sou convocado e todas as vezes fico extremamente orgulhoso e tento me dedicar 100%. Chegar até aqui não foi nada fácil. Foram anos de muito trabalho e estar aqui é a recompensa de tudo. Estou muito feliz e agora teremos o Sul-Americano para representar o país e comprovar que temos qualidade", afirmou.
Os planos são traçados a curto prazo. Com expectativa de crescimento, a ideia é não apressar as coisas e evitar que a qualquer coisa atrapalhe o caminho ainda longo.
"Quero ir bem pela seleção no Sul-Americano e voltar para disputar os campeonatos. Assim que retornar, já teremos o Brasileirão Sub-17, a Copa do Brasil, Taça BH e outra competições. Quero ajudar o clube a conquistar o maior número de títulos em 2019", finalizou.
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