Reforço mais caro da história perde espaço no Atlético-MG
Maior investimento da história do Atlético-MG, contratado por US$ 6 milhões (R$ 22,6 milhões), Yimmi Chará perdeu espaço pela primeira vez em Belo Horizonte. O colombiano se tornou reserva do elenco comandado por Levir Culpi no empate em 0 a 0 com o Defensor Sporting, do Uruguai, pela 3ª fase da Libertadores, e não dá indícios de que pode recuperar a condição anterior desde então.
A princípio, a ideia do técnico era dar mais força ao sistema defensivo, com um volante de origem (Elias) escalado na ponta esquerda, e colocar um jogador que não vinha rendendo no banco de reservas.
Presente em dez partidas do time na temporada, sendo sete na condição de titular e três como reserva, o atacante deu apenas uma assistência e marcou um gol em 2019. A baixa produtividade ofensiva não é algo que o acompanhe desde o ano passado. Pelo contrário. Em seu primeiro ano, o jogador fez 22 partidas pelo Galo, todas no time principal, e deu sete passes para os companheiros marcarem e deixou sua marca em uma oportunidade.
A queda repentina de rendimento fez Levir colocar a principal contratação da história do clube no banco de reservas, algo que ele jamais havia experimentado na Cidade do Galo. Chará passou a atuar ao lado dos atletas que disputam dos jogos da primeira fase do Campeonato Mineiro, e o treinador explicou a escolha.
"Temos os números todos dos atletas aqui, e discutimos isso diariamente. Muitas coisas não são externadas, até porque não há a menor necessidade disso. Temos uma comissão técnica que faz isso. Somos pagos para isso. É bom que o torcedor também confie um pouco na comissão. A gente analisa muitas coisas igual aos torcedores, mas muitas coisas eles nem sabem que acontecem", declarou.
"A gente tem as coisas muito mais na mão. A gente não tem interesse de colocar tudo publicamente. É igual família. Você vai falar para todo mundo o que acontece dentro da sua família? São coisas que a gente resolve aqui dentro. Dentro desse aspecto podem acontecer algumas variações, e algumas pessoas podem não entender", acrescentou.
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